FC Porto renegoceia acordo de exploração do Estádio do Dragão e vai receber até 100 milhões

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O acordo inicialmente estabelecido em abril determinava 65 milhões de euros fixos em pagamentos ao clube. A nova adenda mantém o direito a esse valor, a que junta variáveis que podem resultar no pagamento de 35 milhões de euros adicionais.

O FC Porto renegociou o acordo de exploração comercial do Estádio do Dragão e pode receber um valor de até 100 milhões de euros. O contrato é válido para os próximos 25 anos.

Em comunicado à CMVM, os ‘dragões’ deram a conhecer que estabeleceram com a Ithaka uma adenda ao contrato que foi assinado em abril, pela anterior direção, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.

A sociedade sediada em Madrid passará a deter 30% dos direitos económicos da Porto Stadco SA, sociedade que está em fase constituição, através da cisão da Porto Comercial. Trata-se da sociedade que vai “efetuar a exploração comercial do Estádio do Dragão, integrando exatamente o mesmo perímetro acordado no ISHA original”, pode ler-se.

No momento de ser fechada a operação (o FC Porto aponta para outubro de 2024), o clube vai receber 50 milhões de euros (mais 10 milhões do que o valor inscrito no acordo original). Mais tarde, os ‘dragões’ terão direito a 15 milhões em junho de 2026. Tudo somado, são 65 milhões fixos que estão acordados, como estabelecido inicialmente.

Os restantes 35 milhões de euros decorrem desta renegociação. Por um lado, foram definidas métricas de EBITDA da bilhética no exercício de 2025/26 que, caso sejam atingidas, resultarão num montante adicional máximo de 15 milhões de euros, em julho de 2026.

Posteriormente, o atingir de métricas de EBITDA da Porto Stadco referentes ao exercício de 2026/27 pode gerar mais 20 milhões de euros para o FC Porto, em julho de 2027.

O FC Porto sublinha que “mantém o controlo e a gestão sobre as operações do Estádio do Dragão, apoiado pela expertise da Ithaka, bem como a propriedade total do mesmo”, com esta adenda. Garante ainda a opção de recompra da totalidade da participação social cedida à Ithaka, podendo ser exercida ao fim de 10 ou 15 anos de contrato, por um valor que não foi revelado.

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