Fertile Futures, um laboratório em itinerância

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A 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia 2023, teve como premissa curatorial “O Laboratório do Futuro”. Veneza transformou-se, durante o evento, num pólo de visões sobre o presente e futuro, que envolveram 89 participantes, 63 pavilhões nacionais e nove eventos paralelos. Objetivo? Apresentar propostas ambiciosas que, entre a arquitetura e o pensamento social e ecológico, imaginam futuros para diversos territórios.

Fertile Futures, projeto apresentado pela Representação Oficial Portuguesa na Bienal e curado por Andreia Garcia, com a curadoria adjunta de Ana Neiva e Diogo Aguiar, apresenta-se agora em Lisboa, com vista a partilhar o seu processo de pesquisa, experimentação e criação. Mais concretamente no pólo cultural do Palácio Sinel de Cordes, onde se dá conta das diversas reflexões sobre a gestão de recursos hídricos em Portugal.

Faz precisamente um ano que Fertile Futures apresentou, em parceria com a Trienal de Arquitectura de Lisboa, a primeira de cinco Assembleias de Pensamento — que tiveram lugar em Lisboa, Veneza, Braga, Faro e Porto Santo — e que tornaram evidente a ambição desta representação oficial portuguesa: constituir-se como um laboratório para a criação de conhecimento sobre a gestão, a reserva e a transformação da água doce, mediante sete exemplos extraídos em território nacional.

Um ano depois, Fertile Futures, um laboratório em itinerância, regressa a Lisboa para partilhar com o público o resultado das reflexões e debates das cinco Assembleias de Pensamento, que se revelaram como momentos de (re)aprendizagem recíproca assente na coexistência entre saberes. Assim como as reflexões do Seminário Internacional de Verão, que teve lugar no Fundão, e durante o qual estudantes ensaiaram, coletivamente, instalações especulativas.

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