As figuras do jogo entre SC Braga e Bodo/Glimt, a contar para a 3ª jornada da fase de liga da Liga Europa, que os noruegueses venceram por 1-2.
Comandante
Melhor jogador em toda a partida para o zerozero, o número 26 do Bodo/Glimt produziu bem mais do que apenas o golo de elevado nível de execução que anotou. Em ataque organizado ou em saídas rápidas, foi pelos seus pés que muitas dessas jogadas encontraram o melhor critério para serem exploradas. Regressou este ano à casa mãe e, aos 24 anos, ainda vai bem a tempo de voltar a equipas de outro patamar.
Gigante em todos os momentos
Um dos maiores «segredos» da turma nórdica para sair da Pedreira com os três pontos. Começou o festival com intervenções vistosas, mas de elevado grau de dificuldade a parar as tentativas de Roger Fernandes e terminou com uma estirada brilhante a impedir a reviravolta de Bruma. Pelo meio, mostrou uma serenidade brutal nos mais diversos lances do desafio.
Missão ingrata
Primeiro grande foco de instabilidade para a defensiva nórdica, partiu para cima de Bjorkan vezes sem conta e entusiasmou a Pedreira com vários remates dignos de golo, não morasse na baliza um tal de Haikin. No lance do golo de Niakaté, é dele a variação de flanco a descobrir o primeiro remate de Bruma antes da finalização do central maliano.
Missão ingrata II
Tal como Roger, também Bruma se demonstrou um dos grandes motores da equipa minhota. Foi dele o remate que antecedeu o golo de Niakaté, mas já tinha feito muito mais antes disso. Entortou os adversários que foram surgindo e tentou servir os companheiros de setor sempre que viu boa oportunidade para tal. Já na compensação obrigou Haikin à defesa da tarde. Dos que menos merecia sair derrotado desta partida.
Capaz de tudo...
A realizar uma exibição competente ao lado de João Ferreira, o central maliano foi do céu ao inferno num abrir e fechar de olhos. Igualou a contenda na recarga pronta ao remate de Bruma, mas, sem que nada o fizesse prever, viu dois amarelos após faltas imprudentes e deixou a sua equipa mais frágil para atacar o triunfo na reta final.
Onde andas, capitão?
Iniciou a partida em plena evidência pela excelente pressão que exerceu e, por isso, foi deixando o Bodo/Glimt desconfortável na saída de jogo, mas daí em diante não acrescentou muito mais ao jogo. É certo que teve o golo nos pés, já na reta final, contudo pedia-se maior influência e rasgo ao capitão e grande referência do SC Braga.