Fez pagar a passividade
É um avançado que sabe explorar o que os momentos menos bons das defesas contrárias e isso viu-se esta quinta-feira. Fosse a jogar com referência ou no espaço, o possante jogador da Atalanta castigou, novamente o Sporting, e o golo é pleno de oportunidade. Foi sempre uma seta apontada à baliza de Franco Israel e podia mesmo ter feito mais golos.
Inspiração saiu com ele
O golo «à futsal» foi ingrato. O internacional português, a jogar no meio-campo, lesionou-se no lance que finalizou e muita da inspiração leonina foi embora com ele. Pote estava a ser o homem que estava a encontrar o espaços no meio-campo e no ataque e a equipa estava ligada com ele. Não se pode dizer que Daniel Bragança entrou mal, mas Pedro Gonçalves dava uma capacidade ofensiva que o jovem médio não consegue dar e que fez falta
O mais criativo
Se Scamacca aproveitou a passividade, Miranchuk aproveitou o espaço. O russo foi o motor ofensivo dos italianos e esteve sempre envolvido nos lances mais perigosos. Para além disso, ainda fez as duas assistências para os dois golos da Atalanta. Soube aproveitar os espaços onde não esteve Morten Hjulmand para criar os principais lances de ataque.
Estancou o que conseguiu
Não se conseguiu soltar para apoiar o ataque e isso notou-se. Por outro lado, o médio foi o principal estanque do meio-campo. Estava a combinar bem com Pedro Gonçalves, no sentido em que estava a compensar o jogo mais subido do colega. Bragança jogou mais ao seu lado, mas foi o dinamarquês a gerir as pressões e recuperações.
Os falhanços e a desinspiração...
Já há alguns meses que não está num bom momento e este foi mais um exemplo. Lutador e entregado, sem dúvida, mas quando não tem inspiração, isso não chega. Edwards perdeu quase todos os duelos técnicos e físicos e, como cereja negativa no topo do bolo, falha dois golos quase certos. No primeiro, com espaço na área, tentou mais uma finta e perdeu a bola. No segundo, ainda mais sozinho, atirou para as nuvens
Um azarado
Num jogo de futebol, todos os jogadores erram. Um mau passe, uma desatenção ou um momento de pouca inspiração...acontece de tudo. Para Esgaio, o problema é que os seus momentos negativos num jogo, muitas vezes, dão golo ao adversário. Neste jogo ficou «a dormir» no lance do primeiro golo da Atalanta. Não estava a jogar mal, mas a sua passividade resultou num golo ao adversário e, pouco depois, estava a sair.