Os deputados aprovaram por 84 votos a favor e 10 contra a designação do até agora líder do principal partido no poder, "Sonho Georgiano", e próximo do primeiro-ministro demissionário, Irakli Garibachvili.
Esta opção alimenta as suspeitas de que o partido pretende orientar-se mais em direção à Rússia em detrimento do "ocidente".
Kobakhidze, 45 anos, presidente do parlamento georgiano entre 2016 e 2019, acusa os países europeus e os Estados Unidos de procurarem envolver a Geórgia no conflito russo-ucraniano.
No entanto, Kobakhidze assegurou hoje perante os deputados que a adesão do pequeno país do Cáucaso à NATO e União Europeia será a prioridade do novo Governo.
Bruxelas tem exigido a Tbilissi reformas judiciais e eleitorais antes do início do processo para uma eventual adesão, em particular para combater a corrupção no país.
Kobakhidze também afirmou que "o restabelecimento da integridade territorial da Geórgia é o objetivo" da nova equipa política, "que fará tudo para o conseguir".
Na década de 1990 a Geórgia perdeu o controlo de duas regiões separatistas, a Abkházia e a Ossétia do Sul.
Estas permanecem controladas por dirigentes que privilegiam as relações com a vizinha Rússia, que reconheceu as suas independências em 2008 após um breve conflito.
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