O líder do Chega defendeu que o agente da PSP que baleou e matou um homem na Cova da Moura “não deve ser constituído arguido”. “Os polícias são bandidos, os criminosos merecem toda a atenção”, criticou André Ventura.
O líder do Chega manifestou-se contra o facto do agente da PSP que baleou e matou um homem na Cova da Moura ter sido constituído arguido. O bairro do Zambujal, localizado na Cova da Moura, tem estado no centro das notícias em Portugal por conta dos vários desacatos.
Num vídeo partilhado nas redes sociais, André Ventura disse que “não devíamos constituir este homem arguido, devíamos agradecer a este polícia o trabalho que fez de parar um criminoso que estava disponível com armas brancas para atacar polícias”.
Ventura apontou ainda que o homem atingido mortalmente “estava disponível para desobedecer à sua ordem e à sua autoridade, que estava disponível para pôr em causa a ordem pública”.
“O Governo faz uma grande gala e um grande anúncio público de um inquérito e de uma investigação sobre esta morte, quando não o fez sobre milhares de agressões a polícias que ocorrem em Portugal todos os anos, e que já ocorreram este ano”, disse André Ventura aos jornalistas, em relação às declarações da ministra da Administração Interna, que abriu o inquérito no IGAI.
O presidente do partido considerou, no entanto, que “a investigação tem de ser feita”. Mas deixou críticas à forma como os processos são conduzidos: “Os polícias são bandidos, os criminosos merecem toda a atenção e merecem todos os louvores”.
Na opinião de André Ventura, o Governo e o primeiro-ministro deviam mesmo agradecer ao agente da PSP, mostrando que estão “incondicionalmente ao lado da polícia”.
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