Hélder Antunes e as críticas à convocatória: "Não faz parte da minha..."

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A seleção nacional feminina de hóquei em patins qualificou-se, na noite de sexta-feira, para a final do Mundial, ao afastar a anfitriã Itália. Instantes depois do triunfo, Hélder Antunes, o técnico nacional, mostrou-se orgulhoso com o desempenho das suas jogadoras.

"Nós nunca traçámos os objetivos assim. Nós somos muito realistas e, à medida que trabalhámos e pudemos crescer e potenciar a equipa e os atletas, vamos elevando as fasquias. Quando chegas aos quartos de final, queres chegar às meias-finais, e quando chegas à meia-final, queres chegar à final. E foi o que fizemos: um grupo muito focado no trabalho, com um querer, uma ambição, uma vontade, uma capacidade, uma resiliência… não sei que mais adjetivos é que poderei dar a esta equipa, que fez o seu percurso, com cinco jogos, cinco vitórias, 25 golos marcados, três golos sofridos, e um hóquei, penso eu na minha modesta opinião, com qualidade. Ainda hoje, com todo o respeito pela Itália, acho que fomos superiores, e se calhar superiores quase os 50 minutos. E o sonho comanda a vida", começou por dizer o técnico, antes de falar sobre as críticas à sua convocatória.

"Eu vou manter a mesma postura: eu passei ao lado disso, e não é agora, por estar numa posição favorável, que vou dar qualquer tipo de resposta, porque eu nunca me preocupei com isso, o meu foco sempre foi o trabalho. Eu sempre disse que estas eram as 10 atletas em quem nós acreditávamos. Não faz parte da minha educação aproveitar momentos em que estamos superiores e os outros estão com menos argumentos para dar qualquer resposta. Eu estou preocupado é com Portugal, com as nossas jogadoras e tenho menos de 24 horas para as recuperar e para preparar uma final, isso é que me preocupa", vincou.

"Temos a perfeita noção de que a Espanha vai ter mais bola, temos a perfeita noção de que não somos favoritos, e temos a perfeita noção de que se não tivermos o melhor Portugal deste Mundial amanhã podemos ser bem apertados pela Espanha. Temos a perfeita noção disso. Agora, dentro das armas que temos, dentro do pouco que temos, não temos problema algum em tentar, porque não podemos chegar a uma final e não deixar de tentar, temos de tentar, porque as finais conquistam-se. Nós, com menos favoritismo, com menos armas, vamos tentar conquistar. Seja qual for o desfecho, penso que em nada pode melindrar o percurso que esta seleção está a fazer, faltando ainda um jogo, neste Mundial. E penso que os portugueses, aqueles que acreditam nesta equipa e que acreditaram desde a sua convocatória, devem estar bastante orgulhosos dela", finalizou.

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