Um homem condenado à morte por um incêndio mortal num apartamento na cidade norte-americana de Filadélfia, que há muito negava ter provocado, foi libertado após quase 30 anos na prisão, noticiou esta sexta-feira a agência Associated Press (AP).
Daniel Gwynn, de 54 anos, foi libertado na quinta-feira da prisão estadual do Condado de Montgomery, um dia depois de a juíza Barbara McDermott, do Tribunal de Apelações Comuns, ter arquivado as acusações de homicídio em primeiro grau, fogo posto e agressão agravada contra Gwynn, embora não se tenha pronunciado sobre a sua culpa ou inocência.
A exoneração foi pedida pelo Gabinete do Procurador Distrital da cidade, pondo fim a uma pressão de anos dos advogados de Gwynn, que há muito afirmavam que ele tinha feito uma falsa confissão à polícia de Filadélfia devido à sua dependência de estupefacientes e que também contestavam a forma como o departamento de polícia lidou com o processo de identificação de testemunhas.