A noite vai ser de S. João, mas a tarde promete aquecer na cidade do Porto com o jogo 3 entre dragões e águias. Com a eliminatória empatada a um jogo, quem vencer, este domingo, pode festejar o título de campeão nacional no jogo 4, agendado para a próxima quarta-feira.
A final entre FC Porto e Benfica tem ficado pautada pelo equilíbrio. Uma vitória para cada lado é um sinal claro disso, mas também o facto de quer no primeiro, quer no segundo jogo, quem começou na frente, não venceu o jogo.
No capítulo da invencibilidade, os dragões estão mais regulares em casa, onde só perderam contra a Oliveirense, no campeonato. No entanto, este é um jogo particular, onde o medo de perder pode baralhar a concentrar e a estratégia de ganhar.
O FC Porto não tem baixas, o Benfica apenas tem de fora Lucas Ordóñez. A partida, que vai ser arbitrada por Miguel Guilherme (AP Lisboa) e Joaquim Pinto (AP Porto), tem início às 15 horas, no Dragão Arena.
Protagonistas em discurso direto
Carlo di Benedetto (FC Porto): «Sabíamos desde o início da época que era muito importante ficarmos em primeiro na fase regular para termos o fator casa a favor. Como estamos a ver, é muito importante. No domingo, é um encontro que nada terá a ver com os dois primeiros. Cada jogo é um jogo. Vamos precisar do Dragão Arena como esteve no jogo 1 desta final e no jogo 5 com o Sporting. Com a casa cheia a empurrar-nos para a vitória.»
Nuno Resende (Benfica): «Foi na transição ofensiva deles que ganharam o jogo no Dragão, embora tivéssemos feito um trabalho excelente na contenção, na forma como perdemos a bola e na forma como chegámos à baliza. Mas temos de ainda ser mais fortes. E depois, na transição ofensiva, principalmente – porque o jogo está a ser discutido muito nisso –, sermos mais eficazes. Criámos muitas situações, tivemos mérito na forma como saímos, e bem, no Dragão Arena, mas não fomos eficazes na finalização. Temos de ser muito mais competentes. Se o conseguirmos e aumentarmos a eficácia, podemos e queremos discutir o encontro.»
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