Huthis garantem passagem a navios russos e chineses

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O grupo atacou dezenas de navios mercantes, que considerou "ligados a Israel", nesta rota estratégica, em solidariedade com o movimento islamita palestiniano Hamas, que desde 7 de outubro está em guerra com Israel na Faixa de Gaza.

"Para outros países, incluindo a China e a Rússia, o transporte marítimo na região não está ameaçado. Além disso, estamos até prontos para garantir a passagem segura dos seus navios no mar Vermelho", acrescentou Al-Bukhaiti.

Al-Bukhaiti sublinhou que o "objetivo é aumentar o custo económico para o Estado judeu, a fim de parar a carnificina em Gaza".

Em resposta, os Estados Unidos e o Reino Unido têm vindo a bombardear, desde 12 de janeiro, posições dos rebeldes Huthis no Iémen, algo que levou o grupo a declarar que "todos os interesses norte-americanos e britânicos se tornaram alvos legítimos".

"A loucura e a idiotice dos Estados Unidos e do Reino Unido jogaram contra eles: a partir de agora nenhum dos seus navios poderá cruzar uma das principais rotas comerciais do mundo", disse um membro da liderança política dos Huthis.

"As perdas para os países agressores são maiores do que as perdas para o Iémen", acrescentou Mohammed al-Bukhaiti, citado pelo diário russo Izvestia.

Os ataques a navios mercantes obrigaram muitos armadores a suspender a passagem das frotas pelo mar Vermelho, por onde, de acordo com a Câmara Internacional de Navegação, passa 12% do comércio global.

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