IL quer tribunal especial internacional para julgar crimes da Rússia

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"Temos de estar ao lado da Ucrânia no plano internacional, defendendo a constituição de um tribunal especial internacional para julgar os crimes de guerra de Vladimir Putin e o regime russo, temos de estar sempre ao lado da Ucrânia defendendo a sua integração na União Europeia e temos de estar sempre ao lado da Ucrânia defendendo o apoio no esforço de defesa que a Ucrânia tem nestes dias contra o regime russo", afirmou Rui Rocha numa vigília pela Ucrânia em frente à Câmara Municipal do Porto.

Na véspera do arranque oficial da campanha para as eleições legislativas de 10 de março, e no dia em que se assinalam dois anos da invasão da Ucrânia pela Rússia, o dirigente liberal reforçou que o povo ucraniano não pode ser deixado sozinho a lutar pela liberdade.

Segundo Rui Rocha, só há uma forma de parar a guerra que é Vladimir Putin sair da Ucrânia e dar àquele país a oportunidade de se reconstruir.

"Há dois anos Vladimir Putin acreditava que em dois dias chegaria a Kiev e estamos cá dois anos depois com o povo ucraniano a resistir, por isso, cada dia que passou, cada hora e cada momento é uma vitoria do povo da Ucrânia", salientou.

O líder da IL salientou ainda que a agressão de Putin à Ucrânia não é apenas contra a Ucrânia, mas contra a democracia e a liberdade.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Em 01 de fevereiro, os líderes da União Europeia chegaram a um acordo sobre apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia.

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