IL recomenda ao Governo que reflita no Programa de Estabilidade medidas da AD

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No documento os liberais sublinharam que “perante a primeira oportunidade para defender e discutir esse cenário macroeconómico e o cenário orçamental da coligação que suporta o Governo num debate parlamentar, por via do Programa de Estabilidade, o Executivo tenha optado por apresentar um documento seguindo o cenário de políticas invariantes, ou seja, uma mera revisão do cenário do país sob a lente do Executivo que o precedeu, isto é, sob a ótica do PS”.

A Iniciativa Liberal recomendou ao Governo que reflita no Programa de Estabilidade as previsões macroeconómicas que anunciou na campanha eleitoral.

No documento, os liberais sublinharam que, “perante a primeira oportunidade para defender e discutir esse cenário macroeconómico e o cenário orçamental da coligação que suporta o Governo num debate parlamentar, por via do Programa de Estabilidade, o Executivo tenha optado por apresentar um documento seguindo o cenário de políticas invariantes, ou seja, uma mera revisão do cenário do país sob a lente do Executivo que o precedeu, isto é, sob a ótica do PS”.

“É com manifesta estupefação que verificamos que à primeira oportunidade de trazer a público um documento que refletisse a ambição que defende para o país, com um cenário macroeconómico prevendo um crescimento de 2,5% já em 2025 e um objetivo de atingir os 3,4% de crescimento real do PIB em 2028, o Governo tenha optado por colocar à discussão na Assembleia da República – e por apresentar aos portugueses e à própria Comissão Europeia -, um cenário macroeconómico, com crescimentos anémicos, que não traduz as principais medidas que a Aliança Democrática propôs”, sublinhou o partido liderado por Rui Rocha.

Segundo a IL, “à semelhança do recente episódio pouco transparente relativo às alterações ao IRS, o Governo demonstra novamente uma falta de clareza evidente quando, possuindo todos os seus elementos, apresenta ao país, aos portugueses e aos organismos europeus um Programa de Estabilidade que não incorpora os mínimos de ambição para transformar Portugal que estavam vertidos no programa eleitoral e o programa económico da Aliança Democrática”.

Assim, a IL sugeriu que “as demais forças políticas e, em particular, o PSD e o CDS-PP, enquanto partidos que suportam o Governo, se posicionem relativamente à confiança que têm nas suas próprias promessas eleitorais, recomendando ao Governo a revisão do Programa de Estabilidade em apreciação, de forma a que reflita o cenário macroeconómico e o cenário orçamental consentâneos com o seu programa de Governo e com os compromissos eleitorais assumidos pela Aliança Democrática”.

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