Um incêndio de grandes dimensões está a consumir um prédio de 14 andares em Valência, Espanha. Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas, a maioria por inalação de fumo. Até agora, não se sabe se existem vítimas mortais. Há um sério risco de derrocada.
Meia hora. O tempo que um incêndio de grandes dimensões levou até consumir um prédio de 14 andares, com 138 apartamentos e mais de 500 moradores.
O fogo terá começado no quarto andar. O vento ajudou a que as chamas rapidamente alastrassem e cobrissem toda a fachada, de onde saltaram placas metálicas por trás das quais parecia haver um material facilmente inflamável.
De acordo com o El Mundo, a fachada do edifício estava coberta com um material inflamável. Um especialista em estruturas de edifícios, ouvido pelo jornal espanhol, atribui a rápida propagação das chamas a esse material.
Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas, entre elas seis bombeiros, de acordo com o balanço feito por volta das 21:00, hora local, 20:00 em Lisboa.
Durante a tarde, alguns moradores do prédio ficaram presos, como o caso de um pai e de uma filha mais de uma hora encurralados na varanda.
Foram ouvidas explosões no interior. Os destroços terão voado com a violência dos impactos. O intenso fumo negro consegue ser visto a dezenas de quilómetros de distância.
O edifício foi construído há 17 anos no Bairro de Campanar, em Valência, Espanha.
Montado um hospital de campanha
No local, foi montado um hospital de campanha para prestar apoio a possíveis vítimas.
Foi montado um perímetro de segurança o trânsito foi cortado. Há um elevado risco de derrocada.
Para o local foram mobilizados centenas de bombeiros apoiados pela Equipa de Resposta a Emergências da Cruz Vermelha. As Autoridades da Catalunha ativaram o Plano de Emergência Territorial.
Até ao momento, permanecem desconhecidas as causas do incêndio.
O alerta às autoridades foi dado por volta das 17:30, hora local.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, disse estar “consternado com o terrível incêndio”. O responsável está em contacto com o governo regional para avaliar a necessidade de mais meios.
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