Indústria dos videojogos está ‘em pausa’ e despedimentos acumulam-se

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Em 2024, 10 mil pessoas perderam o emprego em todo o mundo, no sector dos videojogos. Um número que já foi quase batido neste ano, visto que as empresas atravessam dificuldades que estão ligadas aos elevados custos e procura insuficiente.

O mercado de videojogos passa por uma fase de grandes dificuldades, que são acompanhadas por despedimentos de milhares de pessoas de ano a ano. Depois de um período de pandemia que foi amplamente favorável, o mercado passa agora por dias de acentuadas dificuldades.

Em Espanha, a Associação Espanhola de Desenvolvimento de Videojogos (DEV) explicou ao diário “El Economista” que se trata de “um mercado ultracompetitivo” e isto cria barreiras às empresas. Por um lado, o volume de oferta é muito grande e supera com larga margem a procura existente. Por outro, os custos de produção são elevados e as margens de lucro não estão a corresponder.

A versão mais recente de Call of Dutty, por exemplo, custou 300 milhões de dólares (280 milhões à taxa de câmbio atual). Seguem-se, também a título de exemplo, a última edição de GTA, cuja produção custou, 260 milhões de dólares (242 milhões de euros), assim como de Star Wars, na ordem de 200 milhões de dólares (186 milhões de euros).

O resultado passa pelo despedimento de trabalhadores. Prova disto é que, em 2022, as empresas do sector cortaram 8.500 postos de trabalho em todo o mundo. No ano seguinte, a marca ultrapassou os 10 mil e este ano a tendência aponta no mesmo sentido, já que 8 mil pessoas já perderam o emprego. Grandes empresas no segmento dos videojogos, como é o caso da Epic Games, Sony, Microsoft, Ubisoft e Electronics Arts, entre outras, têm tomado decisões deste tipo.

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