O indicador de preços manteve-se inalterado em junho, tal como a inflação core, da indústria e dos serviços. O FMI alerta para persistência da pressão nos preços nos últimos capítulos de descida.
As últimas etapas da luta contra a inflação nas economias mais avançadas serão incertas, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI). Um cenário corroborado pela leitura mais recente do indicador na zona euro, que se manteve inalterado em relação ao mês anterior. Os serviços continuam a preocupar, dada a persistência da pressão nos preços e o risco de efeitos de segunda ordem, e a possibilidade de um novo paradigma nos juros é cada vez mais real.
O indicador homólogo de preços na zona euro manteve-se inalterado em junho em relação ao mês anterior, ficando em 2,5%, tal como a inflação core, que ficou em 2,9%. Ambos os valores ficam acima da leitura de abril, mostrando a persistência da pressão nos preços apesar da rápida subida dos juros na moeda única.
Olhando por sector, ambos os subindicadores se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior, embora com interpretações distintas. Se os 0,7% da indústria não preocupam, os 4,1% registados do lado dos serviços são o principal foco do Banco Central Europeu (BCE), isto apesar da presidente Christine Lagarde ter explicitado recentemente que não é necessário o subíndice regressar a 2% para permitir cortes de juros.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
category-label- 
