Inteligência Artificial vai procurar armas no metropolitano de Nova Iorque

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Eric Adams, o mayor de Nova Iorque, afirmou que “manter os nova iorquinos em segurança no metropolitano e manter a confiança no sistema é essencial para assegurar que Nova Iorque se mantém a cidade grande mais segura da América” quando revelou o plano de colocar sistemas portáteis de deteção de armas na rede do Metro. Como primeira fase, algumas estações selecionadas vão ser palco destes sistemas móveis durante os próximos 90 dias.

As autoridades políticas estão a analisar as soluções de empresas com experiência na deteção de armas e pretendem que a Polícia seja capaz depois de avaliar melhor a eficiência dos equipamentos usados. Numa primeira fase, Nova Iorque vai usar um sistema da Evolv, uma empresa que está a enfrentar acusações de ter adulterado os resultados dos seus scanners, para os mostrar como sendo mais eficientes do que aquilo que são na realidade. A Evolv está a ser investigada pelo regulador do mercado e pelas entidades financeiras.

O CEO da empresa, Peter George, afirmou, antes de serem conhecidos estes testes em Nova Iorque, que “anotamos as assinaturas de todas as ameaças que existem: todas as armas que existem, todas as bombas, todas as grandes facas táticas”, cita o The Guardian. O sistema portátil é descrito como tendo Inteligência Artificial para emitir “campos eletromagnéticos seguros e de frequências ultra-baixas e tendo sensores para detetar armas ocultas”.

Às críticas de que estes sistemas de deteção de armas podem gerar falsos alarmes e desencadear o pânico no público, Adams respondeu que “as pessoas podem ter tido más experiências com esta tecnologia. O que testemunhamos está a corresponder às expetativas. E vamos fazer uma análise para determinar se está efetivamente a corresponder”.

Na apresentação pública, na estação de Fulton Street, o detetor apitou quando uma pessoa estava a tentar passar com uma arma oculta, para efeitos de demonstração, mas não se conhecem ainda os detalhes de como é que estes sistemas vão efetivamente ser utilizados.

Apesar de o número de mortes no sistema de metropolitano ter reduzido em 2023 face ao ano anterior para as cinco ocorrências, só nos primeiros três meses de 2024 já houve três homicídios e outras situações envolvendo armas. A polícia anunciou ainda a colocação de mais 800 agentes no Metro para manter a segurança e combater a evasão ao pagamento de títulos de transporte.

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