IP adjudica estudos de viabilidade da Linha do Vale do Sousa por 357,8 mil euros

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A Infraestruturas de Portugal (IP) adjudicou à Tecnofisil e ao laboratório de Edgar Cardoso, por 357,8 mil euros, os estudos de viabilidade técnica e ambiental de uma nova linha ferroviária do Vale do Sousa.

De acordo com informação publicada esta sexta-feira no portal de contratação pública Base, o contrato foi celebrado na quinta-feira por 357.755 euros e terá um prazo de execução de 285 dias, ou seja, até final de novembro.

A realização dos estudos foi adjudicada ao consórcio da Tecnofisil - Consultores de Engenharia e ao Prof. Edgar Cardoso - Engenharia, Laboratório de Estruturas, após um concurso público lançado em julho do ano passado.

Em causa está um projeto de uma nova linha ferroviária entre Valongo e Felgueiras, com passagem nos concelhos de Paredes, Paços de Ferreira e Lousada.

A linha ferroviária do Vale do Sousa, reclamada pelos cinco municípios, está incluída no Programa Nacional de Investimentos 2030.

Um estudo prévio da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, divulgado em 2021, concluiu que a ligação ferroviária entre Valongo (Linha do Douro) e Felgueiras gerará resultados positivos de quatro milhões de euros por ano.

Estima-se que a infraestrutura seria integrada no serviço suburbano do Porto da CP, que ganharia cerca de sete milhões de passageiros por ano, apontando-se a duas ligações por cada hora de ponta a partir de Felgueiras e uma a partir do Porto.

A construção de uma nova via-férrea entre a Linha do Douro, em Valongo, e Felgueiras (38 quilómetros), passando por território de Paredes, Paços de Ferreira e Lousada, designada como "Linha do Vale do Sousa", representaria um custo de 181 milhões de euros.

A aquisição de material circulante poderia obrigar a um custo de 27 milhões de euros.

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