Espaço libanês fechado nas próximas duas horas
Um ministro libanês anunciou que o espaço aéreo libanês estará fechado nas próximas duas horas depois do ataque do Irão contra Israel.
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Um ministro libanês anunciou que o espaço aéreo libanês estará fechado nas próximas duas horas depois do ataque do Irão contra Israel.
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Foto: Amir Cohen - Reuters
O Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável. O coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES acredita ainda que Israel estava à espera deste ataque para poder retaliar.
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A ministra da Defesa da Alemanha, Annalena Baerbock, condenou o ataque com mísseis por parte do Irão "nos termos mais vigorosos possíveis", afirmando que o Irão tem de suspender o ataque de imediato.
"Avisamos urgentemente o Irão sobre esta perigosa escalada. O Irão tem de para o ataque imediatamente, Está a levar a região cada vez mais para a beira do abismo", afirmou Baerbock.
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O porta-voz do exército israelita revelou que o ataque do Irão foi sério e terá consequências sérias. No entanto, Daniel Hagari recusou especificar como será a retaliação israelita e revelou que não tem conhecimento de mortes e que alguns mísseis atingiram o solo no centro e sul do país.
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Ismail Haniyeh morreu no final de julho deste ano na sequência de um ataque em Teerão no dia da tomada de posse do novo presidente iraniano. Esse ataque foi atribuído a Israel mas Telavive não o reivindicou.
Já o líder do Hezbollah morreu na última sexta-feira na sequência dos ataques israelitas aos subúrbios de Beirute, especificamente onde opera a milícia xiita libanesa, que tem sido alvo de várias investidas por parte de Telavive nas últimas duas semanas.
Os ataques israelitas também vitimaram Abbas Nilforushan, antigo comandante da Guarda Revolucionária iraniana, que estava na sexta-feira em Beirute.
"Em resposta ao martírio de Haniyeh, de Hassan Nasrallah e do mártir Nilforushan, atacámos o coração dos territórios ocupados", lê-se num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal iraniana, a ISNA.
A comunicação da Guarda Revolucionária surgiu pelas 20h00 em Telavive (18h00 na hora de Lisboa). O ataque ocorreu pelas 19h30 (17h30 em Portugal Continental) e prolongou-se por alguns minutos, tendo sido confirmado pouco depois pelo exército israelita.
Antes deste ataque, as Forças de Defesa de Israel ordenaram a população para que procurasse abrigo, alertando para um ataque iraniano de “grande escala”.
O exército israelita adiantou que soaram sirenes de alarme por todo o país. Imagens televisivas das agências e televisões internacionais mostraram, em direto, o sistema de defesa antiaérea de Israel (também conhecido como irondome) a visar mísseis lançados sobre Telavive.
Segundo a agência France Presse, também foram intercetados “dezenas de mísseis” em Jerusalém.
(com Lusa)
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o alargamento do conflito no Médio Oriente "com escalada após escalada", apelando a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.
"Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo", frisou o ex-primeiro-ministro português, através da rede social X.
A publicação de Guterres surgiu pouco depois do início de um ataque com mísseis do Irão contra Israel.
"Em resposta ao martírio de [Ismail] Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan (ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira Beirute), atacámos o coração dos territórios ocupados", declarou a Guarda Revolucionária do Irão num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal ISNA.
Este anúncio iraniano surgiu depois de o Exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.
O secretário-geral da ONU já se tinha manifestado hoje "extremamente preocupado" com a escalada do conflito no Líbano, pedindo respeito pela "soberania e integridade territorial" deste país, horas depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem iniciado uma ofensiva terrestre para deter a ameaça da milícia xiita Hezbollah, cujo líder, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num bombardeamento israelita em Beirute.
A análise de João Annes, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES
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A AFP avançou com a informação de que duas pessoas ficaram com ferimentos ligeiros após o ataque iraniano sobre Telavive. A Reuters revelou que o governo de Israel avisou a população de que já é seguro sair dos abrigos.
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Uma fonte próxima do Ayatollah Ali Khamenei confirmou à Reuters que o líder supremo do Irão deu ordens para atacar Israel, acrescentando que Teerão está preparado para qualquer tipo de retaliação.
Na rede social X, a missão iraniana nas Nações Unidas garantiu que o ataque é "legal, racional e legítimo".
"Se o regime sionista se atrever a responder ou cometer atos de malevolência, uma resposta esmagadora e subsequente vai acontecer. Os estados regionais e os apoiantes dos sionistas estão avisados".
O exército israelita adiantou hoje que o Irão continua a disparar mísseis contra Israel, mas garantiu que as explosões que estão a ser ouvidas no país são provenientes de interceções de mísseis, cujos fragmentos acabam por cair no território.
"O ataque do Irão continua. Pedimos-vos que permaneçam num espaço protegido até novas ordens. As explosões que estão a ouvir são de interceções ou projéteis caídos. O sistema de defesa aérea está atualmente a identificar e a intercetar os lançamentos", lê-se numa nota das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Mais cedo, as FDI anunciaram que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.
"Há pouco tempo, foram lançados mísseis do Irão contra o Estado de Israel", divulgou o exército israelita pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa).
"Nos últimos minutos, o Comando da Frente Interna distribuiu instruções para salvar vidas em várias zonas do país. Pede-se ao público que siga as orientações do Comando da Frente Interna. Ao ouvir uma sirene, deve entrar num espaço protegido e aí permanecer até nova ordem", pediram as FDI, num comunicado.
Poucos minutos depois, as Forças de Defesa de Israel indicaram que sirenes estavam a soar em todo o país, e imagens televisivas mostravam, em direto, o sistema de defesa antiaérea israelita a visar alvos sobre os céus de Telavive.
A agência de notícias France-Presse (AFP) dá também conta de que estavam a ser intercetados dezenas de mísseis em Jerusalém.
"As FDI estão a fazer e farão tudo o que for necessário para proteger os civis do Estado de Israel", acrescentou o exército israelita.
Antes, as forças israelitas tinham já apelado à população para que se prepare para um eventual ataque iraniano "em grande escala" e que se dirija imediatamente para os abrigos em caso de alerta, onde devem permanecer "até nova ordem".
"Estamos a monitorizar seriamente a ameaça", afirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército, numa mensagem transmitida pela televisão.
"Os disparos do Irão podem ser em grande escala", acrescentou, depois de os Estados Unidos terem alertado para um "ataque iminente de mísseis balísticos".
A embaixada norte-americana em Israel ordenou aos seus funcionários e familiares que se abriguem "até novo aviso".
O media Gaza Now, que distribui informação do grupo islamita palestiniano Hamas, avançou que palestinianos na Jerusalém ocupada festejaram "os mísseis iranianos que acabaram de chegar".
Os EUA haviam prometido ajudar à defesa de Israel
As autoridades libanesas e do Hezbollah ainda não reagiram ao ataque iraniano.
O enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, com as últimas informações da conflito no Médio Oriente.
O anúncio veio das autoridades aeroportuárias israelita.
"O espaço aéreo israelita está fechado. Os voos foram desviados para outros destinos fora de Israel", declarou o porta-voz num comunicado.
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A Guarda Revolucionária do Irão anunciou através da televisão estatal que dezenas de mísseis foram lançados contra Israel e avisou que se Israel responder, a resposta de Teerão será ainda mais "ruinosa".
O Irão acescentou que o ataque a Israel é uma resposta à morte dos líderes do Hezbollah.
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O ataque com mísseis iranianos lançou o pânico entre a população israelita, que se precipitou para os abrigos.
O porta-voz do governo israelita anunciou que o tráfego aéreo do aeroporto de Ben Gurion em Telavive foi interrompido.
A policia israelita revelou que quatro pessoas morreram após um tiroteio em Jaffa e que outras sete pessoas ficaram feridas. Em comunicado, as autoridades anunciaram que os atirados foram "neutralizados" e que as famílias das vítimas foram notificadas.
No seguimento de uma reunião com a vice-presidente Kamala Harris e os responsáveis pela segurança nacional na Casa Branca, o presidente norte-americano repetiu que os Estados Unidos estão preparados para ajudar Israel a defender-se dos ataques com mísseis iranoanos e para proteger os interesses americanos na região.
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Depois do anúncio do Exército israelita, imagens de meios de comunicação internacionais mostram os mísseis iranianos a cair sobre Telavive.
O Exército Israelita anunciou em comunicado que o Irão já lançou mísseis contra território de Israel e que as sirenes soam por todos o país.
Imagens em direto da CNN Internacional mostram os mísseis sobre Israel.
O secretário da Defesa Lloyd Austin falou ao telefone com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, esta terça-feira, revelaram duas fontes à agência Reuters.
O alerta norte-americano sobre o ataque "iminente" do Irão com mísseis balísticos e com drones terá sido o principal motivo do contacto.
Os EUA já confirmaram que irão em socorro de Israel e avisaram Teerão para as consequências de um tal ataque.
Até agora, Israel não detetou quaisquer indícios do ataque iraniano. Há pouco soaram sirenes de ataque aéreo em Israel, motivadas pelo lançamento de projéteis do Hezbollah a partir do Líbano.
A análise da correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto
Muhammad Jaafar Qasir seria o responsável pela transferência de armamento do Irão e dos seus afiliados no Líbano para a milícia do Hezbollah.
O Exército israelita acabou de avisar a população para preparar-se para um ataque iraniano de "grande escala". As autoridades pediram também que os civis se abriguem e revelou também que as sirenas soaram em Telavive devido ao lançamento de mísseis vindos do Hezbollah.
Fontes da Casa Branca referiram à CBS que o ataque com mísseis balísticos do Irão contra Israel poderá ter uma envergadura semelhante ao ocorrido a 13 de abril.
Na altura, uma coligação internacional composta por Israel e os seus aliados, incluindo os Eua e o Reino Unido, interceptaram 99 por cento dos projeteis.
O Irão estará pronto desde agosto a lançar um novo ataque num curto espaço de tempo, quando ameaçou retaliar pelo assassínio do líder do Hamas, Ismail Haniyeh em Teerão.
Uma das preocupações dos mercados é o impacto no transporte de petróleo através do Estreito de Ormuz, que poderia ser bloqueado por Teerão em caso de guerra, numa altura em que a Europa está dependente das remessas de petróleo e de gás liquefeito oriundas do Qatar, que passa pelo mesmo trajeto.
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O anúncio foi feito pelo exército israelita. De acordo com a AFP, as sirenes apontam para possíveis ataques aéreos no centro de Israel um dia depois de incursões israelitas no sul de Beirute, contra o Hezbollah.
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Fonte ocidental afirma à Axios que o Irão deverá escolher mísseis balísticos que podem atingir alvos israelitas em apenas 12 minutos, em vez de lançar drones ou mísseis de cruzeiro que levam mais tempo, referiu o site norte-americano na rede X.
Os Estados Unidos antecipam que o ataque, que estará "iminente", será "tão grande ou maior" como o ocorrido em abril.
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O ministério turco dos Negócios Estrengeiros confirmou em comunicado que está a postos para efetuar a retirada de cidadãos turcos residentes no Líbano.
Está ainda em negociações com cerca de outros 20 estados, em preparação de uma possível rota de evacuação via Turquia para estrangeiros.
As condições de segurança no Líbano podem deteriorar-se, referiu a fonte, adiantando que foi formado um centro de coordenação para lidar com os pedidos de retirada, em linha com os planos implementados pelas instituições turcas.
"As regras para a retirada de cidadãos estrengeiros através do nosso país já foram estabelecidas, as preparações necessárias estão a ser implementadas com os cerca de 20 países que nos pediram apoio até agora", referiu o ministério.
O secretário de Estado norte-americano falou com os jornalistas à entrada para uma reunião em Washington sobre as operações israelitas e as ameaças do Irão e dos seus representantes no Médio Oriente.
"Os Estados Unidos estão comprometidos com a defesa de Israel. Estamos atentos aos desenvolvimentos, como disse, muito cuidadosamente neste momento", afirmou.
Há cerca de uma hora, fontes da Casa Branca afirmaram à televisão CBS que os EUA têm indicações de que o Irão estará a preparar um ataque "iminente" contra Israel, com mísseis balísticos.
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A Embaixada dos Estados Unidos em Israel pediu esta terça-feira a todos os funcionários e familiares em Israel, Cisjordânia e Gaza para se abrigarem no local até novo aviso.
A mensagem foi endereçada através de uma publicação no site da missão norte-americana em Jerusalém.
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O porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas emitiu em comunicado o apelo de António Guterres para um cessar-fogo imediato no Líbano e pelo respeito da soberania e integridade territorial do país.
"Uma guerra declarada deve ser evitada no Líbano a todo o custo", referiu Stephane Dujarri, acrescentando que Guterres falou com o primeiro-ministro em exercício do Líbano, Najib Mikati, esta terça-feira, garantindo-lhe que a ONU está pronta a auxiliar os necessitados.
"O secretário-geral irá continuar os seus contactos e os seus representantes no terreno irão prosseguir os seus esforços para desescalar a situação", afirmou Dujarric.
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Numa mensagem à nação, o primeiro-ministro de Israel afirmou que o país "está no meio de uma campanha contra o eixo de mal iraniano".
Israel, acrescentou, está "determinado" a fazer regressar os residentes às suas casas no norte de Israel, mas reconhece que há "grandes desafios" no futuro.
Benjamin Netanyahu apelou os israelitas a "obedecer estritamente às diretivas" emitidas pelo comando israelita e para "se manterem unidos".
"Unidos lutaremos e unidos venceremos", acrescentou.
A milícia xiita anunciou na rede Telegram o lançamento de mísseis contra a base aérea israelita de Sde Dov, nos arredores de Telavive
A agência holandesa ANP referiu que o Governo do país vai dar início a operações de repatriamento dos seus cidadãos residentes no Líbano.
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Israel e os seus aliados estão em elevado estado de prontidão e qualquer ataque do Irão teria repercussões, disse o contra-almirante Daniel Hagari.
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Ataque contra Israel teria "consequências graves" para o Irão, referem
"Estamos a apoiar ativamente os preparativos defensivos para defender Israel contra este ataque. Um ataque militar direto do Irão contra Israel terá consequências graves para o Irão", referiu.
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O primeiro-ministro libanês diz que o país está a enfrentar uma das fases mais perigosas da história e pede à ONU ajuda urgente para os deslocados.
O novo secretário-geral da NATO diz que está a acompanhar de perto a situação.
“Isto permitirá a continuação da atividade operacional contra a organização terrorista Hezbollah e a realização de objetivos operacionais, incluindo o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”, disseram os militares num comunicado.
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“Nunca deixaremos os nossos irmãos libaneses sozinhos nestes dias difíceis e apoiá-los-emos com todos os nossos meios”, disse Erdogan num discurso na reabertura do Parlamento turco após as férias de verão.
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Daniel Hagari disse que os detalhes estão a ser desclassificados pela primeira vez, horas depois de Israel ter anunciado oficialmente uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano.
"Instamos os espanhóis a abandonarem o país enquanto há voos comerciais, sobretudo aqueles que estão em trânsito no Líbano, por motivos de trabalho ou por turismo", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Jose Manuel Albares, numa conferência de imprensa em Madrid após a reunião semanal do Conselho de Ministros de Espanha.
Albares afirmou que há ainda voos comerciais para sair do Líbano, com o aeroporto de Beirute a continuar operacional, e afirmou que os espanhóis podem também deixar o país por via marítima, aproveitando as ligações à Turquia, Grécia e Chipre.
O MNE assegurou que Espanha tem também já preparado um plano de retirada de civis do Líbano para ser acionado quando for necessário.
Os serviços consulares espanhóis têm registo de mais de mil civis espanhóis no Líbano neste momento.
Quinze foram disparados contra a região da Alta Galileia e provocaram incêndios depois de caírem em áreas abertas, disse, acrescentando que os bombeiros estavam a trabalhar para os extinguir.
Outros 15 foram lançados contra a Galileia Ocidental, caindo também em áreas abertas, segundo o comunicado.
Não há registo de vítimas.
O exército também disse que realizou ataques aéreos em vários edifícios no Líbano, onde alegadamente o Hezbollah armazenava armas.
O Hezbollah nega o armazenamento de armas em edifícios civis.
A Síria acusa Israel do ataque que na última noite provocou três mortos e nove feridos em Damasco. Segundo a agência noticiosa SANA, as forças israelitas lançaram drones a partir dos montes Goulã contra vários pontos da capital.
Israel faz pontualmente ataques na Síria contra alvos que identifica como sendo próximos do regime do Irão.
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Na última noite, militares israelitas entraram no território libanês em busca de alvos do Hezbollah. Ao mesmo tempo bombardearam vários locais nos arredores de Beirute.
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O Hezbollah e as forças da ONU não confirmam que tenha havido entrada terrestre de forças israelita em território libanês. Os enviados da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, revelam que esta manhã, as forças israelitas lançaram um novo alerta para as vilas e pequenas aldeias do sul do Líbano para que a população abandone a zona e se dirija para norte.
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Israel atacou pelo menos três estações de radar antiaéreo no sul da Síria, incluindo uma estacionada em um campo de aviação militar, disseram duas fontes militares sírias à Reuters esta terça-feira.
O número inclui 23 pessoas mortas nas últimas 24 horas, de acordo com o ministério, que também afirmou que 96.460 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
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Um porta-voz militar israelita avisou os residentes de Ain Ebl e de pelo menos 20 outras localidades para evacuarem imediatamente as suas casas, porque os militares disseram que iriam atacar as casas que o grupo armado Hezbollah estava a utilizar.
Os residentes fugiram para o mosteiro na cidade de Rmeish, que não recebeu um aviso israelita, e estavam à espera de um comboio do exército para os escoltar até Beirute, avançaram à Reuters.
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As atividades educativas e os locais de trabalho só podem estar abertos se existir um abrigo adequado nas proximidades e se for possível chegar a tempo, de acordo com um comunicado das IDF.
Há também restrições em matéria de ajuntamentos: até 30 pessoas no exterior e 300 pessoas no interior.
As praias estarão fechadas, segundo as IDF, no contexto da escalada dos combates com o Hezbollah no Líbano.
As novas diretrizes são válidas até sábado, após o feriado de Ano Novo.
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"A Rússia condena veementemente o ataque ao Líbano e pede às autoridades israelitas que cessem imediatamente as hostilidades, retirem as suas tropas do território libanês e se empenhem na procura por maneiras pacíficas de resolver o conflito no Médio Oriente ", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
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De acordo com uma declaração do seu gabinete de imprensa, Berri apelou à ONU para "estabelecer uma ponte aérea que garanta a entrega de materiais de socorro."
Para além disso, apelou também ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e à Cruz Vermelha Libanesa para "cumprirem o seu dever", entregando alimentos e material médico à população do sul do país.
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“Todas as alegações sionistas de que as forças de ocupação [israelitas] entraram no Líbano são falsas”, disse Muhammad Afif, responsável pelas relações com os órgãos de comunicação social do Hezbollah, à Al Jazeera.
Afif acrescentou que “ainda não houve quaisquer confrontos terrestres diretos entre os combatentes da resistência [do Hezbollah] e as forças de ocupação [israelitas]”.
“Os nossos combatentes estão prontos para enfrentar as forças inimigas que ousem ou tentem entrar no Líbano”, acrescentou.
Anteriormente, a agência noticiosa palestiniana Wafa informou que um homem de 33 anos foi morto pelas forças de segurança israelitas em Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel. A agência informa que 30 pessoas, incluindo uma criança, foram detidas pelas forças israelitas nas últimas 24 horas.
Os meios de comunicação social israelitas referem que quatro soldados ficaram feridos, um deles gravemente, quando foram alvejados quando tentavam deter um suspeito.
O comunicado refere ainda que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, falou ao telefone com o seu homólogo libanês, Najib Mikati, e confirmou-lhe os seus esforços para conseguir um cessar-fogo e uma solução diplomática para a crise.
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“Qualquer passagem para o Líbano constitui uma violação da soberania libanesa e da integridade territorial, bem como uma violação das resoluções" da ONU”, afirmaram os ‘capacetes azuis’ em comunicado.
Embora a UNIFIL tenha adiantando que recebeu na segunda-feira um aviso sobre as intenções de Israel, a missão de paz garantiu que "naõ há, neste momento, qualquer incursão terrestre israelita" no Líbano.
À luz deste “desenvolvimento perigoso”, a UNIFIL instou “todos os intervenientes a absterem-se de tais atos de escalada [do conflito], que só levarão a mais violência e derramamento de sangue”.
“O preço de continuar com o atual curso de ação é demasiado elevado. Os civis devem ser protegidos, as infraestruturas civis não devem ser atacadas e o direito internacional tem de ser respeitado”, lembrou a missão da ONU.
Por outro lado, a UNIFIL confirmou que as forças de manutenção da paz permanecem em campo, embora estejam a “ajustar periodicamente” as suas posições e atividades e indicou que tem “planos de contingência prontos para serem ativados se for absolutamente necessário”.
“A segurança das forças de manutenção da paz é fundamental e lembramos todos os intervenientes da sua obrigação de a respeitar”, afirmou a UNIFIL depois de insistir que “a única solução viável” para travar a violência é a implementação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo a Reuters, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou também que a ação aumentava a instabilidade regional e que era muito provável que provocasse uma vaga de migração.
O governo libanês afirmou que um milhão de pessoas - um quinto da população - foram deslocadas das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas nos últimos dias, e dezenas de milhares terão atravessado a fronteira com a Síria.
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O exército israelita pediu aos residentes de várias cidades no sul do Líbano que desocupassem imediatamente esta terça-feira, revelou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, numa declaração na rede social X.
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As sirenes tocaram há pouco, no centro de Israel. Um sinal de alerta à população, depois do disparo de projéteis a partir do Líbano.
Junto à fronteira com o Líbano, prosseguem combates intensos, esta manhã, entre soldados de Israel e membros do Hezbollah.
Também o primeiro-ministro libanês falou esta manhã, tendo deixado uma ideia forte: O Líbano enfrenta, nesta altura, um dos momentos mais críticos da história.
O Kremlin disse esta terça-feira que está profundamente preocupado com a atividade militar de Israel no Líbano e com um ataque à capital síria, Damasco.
Os voos para Beirute serão agora suspensos até 30 de novembro, inclusive, enquanto os voos para Telavive serão cancelados até 31 de outubro, segundo um comunicado.
Os voos para Teerão continuam cancelados até 14 de outubro.
“Lamentamos o incómodo causado aos nossos passageiros”, acrescentou.
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Segundo o comunicado do exército, foram ativados alertas de aeronaves hostis nas zonas de Gush Dan, Sharon, Yarkon e Samaria, em Israel.
Os pormenores do incidente estão a ser analisados, acrescentou.
Os meios de comunicação social israelitas informaram, citando fontes médicas, que um homem na casa dos 50 anos ficou moderadamente ferido no ataque com foguetes no centro de Israel.
As sirenes de alerta de ataques com mísseis soaram hoje no centro de Israel depois de ter sido noticiado que tinham sido disparados projéteis do Líbano contra território israelita.
"As sirenes soaram no centro de Israel na sequência do disparo de projéteis a partir do Líbano", declarou o Exército israelita em comunicado.
Em Telavive, um jornalista da Agência France Presse ouviu explosões que poderiam ser a interceção de projéteis pelo sistema antimíssil de Israel.
As Forças Armadas de Israel confirmaram que iniciaram durante a noite ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
Nas últimas semanas Israel intensificou os ataques aéreos contra posições do movimento xiita Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano.
Hoje, o Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel.
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o Hezbollah.
As autoridades sanitárias palestinianas disseram que pelo menos 13 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em dois ataques israelitas a duas casas em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados históricos do enclave.
O exército israelita não fez qualquer comentário imediato sobre os dois ataques.
Um outro ataque contra uma escola que abrigava famílias palestinianas deslocadas no bairro de Tuffah, na cidade de Gaza, matou pelo menos sete pessoas, acrescentaram os médicos.
Os militares israelitas afirmaram num comunicado que o ataque aéreo tinha como alvo militantes do Hamas que operavam a partir de um centro de comando instalado num complexo que anteriormente servira de escola Al-Shejaia.
Acusou o Hamas de utilizar a população civil e as instalações para fins militares, o que o Hamas nega.
Os braços armados do Hamas, da Jihad Islâmica e de outras fações militantes mais pequenas disseram em declarações separadas que os seus combatentes atacaram as forças israelitas que operam em várias áreas de Gaza com foguetes antitanque, morteiros e engenhos explosivos.
O recrudescimento da violência em Gaza ocorre no momento em que Israel iniciou uma operação terrestre no Líbano, afirmando que os seus para-quedistas e comandos estavam envolvidos em intensos combates com o Hezbollah, apoiado pelo Irão. O conflito segue-se a devastadores ataques aéreos israelitas contra os líderes do Hezbollah.
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O responsável acrescentou que uma operação mais alargada visando a capital libanesa, Beirute, que tem sido atingida por repetidos ataques aéreos nos últimos dias, “não está em cima da mesa”.
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“O Ministro discutiu os ataques localizados e direcionados que as FDI (Forças de Defesa de Israel) lançaram durante a noite, contra alvos terroristas do Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano”, disse.
“Essas operações terrestres baseiam-se nas medidas recentes e em andamento tomadas para eliminar a liderança do Hezbollah e degradar as capacidades ofensivas do Hezbollah”.
Outro palestiniano, gravemente ferido depois de ter sido baleado em Balata, chegou ao Hospital Rafidia em Nablus, de acordo com uma declaração no Telegram.
As forças israelitas têm efetuado ataques generalizados na Cisjordânia. Os meios de comunicação palestinianos noticiaram anteriormente que um homem tinha sido baleado e que tinham sido efetuadas detenções em Nablus.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, e o coordenador humanitário da ONU para o Líbano, Imran Riza, lançaram esta terça-feira um apelo de 426 milhões de dólares para ajudar os civis afetados pela escalada do conflito, informou a ONU num comunicado.
Mikati sublinhou que o Líbano enfrenta uma das fases mais perigosas da história do país.
"Cerca de um milhão de pessoas estão deslocadas em consequência da guerra devastadora de Israel contra o Líbano", disse Mikati citado pela agência noticiosa oficial libanesa.
"Estamos a lançar um apelo urgente para obter mais ajuda para os civis deslocados", sublinhou o primeiro-ministro dirigindo-se diretamente às Nações Unidas.
Um navio mercante foi atingido hoje por um `drone` na costa do Iémen, onde os rebeldes Huthis têm vindo a realizar ataques a navios mercantes há meses, informou a agência britânica de segurança marítima (UKMTO).
"Um navio foi atingido por um `drone`. O tanque de lastro número 6 da porta foi perfurado", relatou a UKMTO.
A agência militar britânica já tinha reportado quatro explosões perto do mesmo navio.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
O incidente ocorreu a 64 milhas náuticas a noroeste de Hodeida, uma cidade controlada pelos rebeldes Huthis e alvo de ataques israelitas no domingo.
Os ataques israelitas, que atingiram nomeadamente o porto de Hodeida e uma central elétrica, fizeram cinco mortos e 67 feridos, segundo os Huthis.
Estes rebeldes apoiados pelo Irão assumiram a responsabilidade por vários ataques com mísseis contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos.
Os Huthis atacam também navios que acreditam estar ligados a Israel, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
Estes ataques com mísseis e `drones` perturbaram o tráfego nesta área marítima de grande importância para o comércio global, o que levou os Estados Unidos a criarem uma coligação marítima internacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.
Os países ocidentais têm estado a ponderar as suas opções sobre a forma de retirar os seus cidadãos do Líbano em segurança, caso rebente uma guerra em grande escala, com Chipre e possivelmente a Turquia a serem vistos como santuários para dezenas de milhares de pessoas.
A França, que tem cerca de 20 mil cidadãos no Líbano, enviou o seu porta-helicópteros Dixmude do porto naval de Toulon para a região na segunda-feira.
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“Estes ataques terrestres localizados terão como alvo as fortalezas do Hezbollah que ameaçam as cidades israelitas, os kibutzim e as comunidades ao longo da nossa fronteira”, avançou o porta-voz militar, Daniel Hagari.
“O Hezbollah transformou as aldeias libanesas próximas das aldeias israelitas em bases militares prontas para um ataque a Israel.”
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O Líbano está a enfrentar uma das fases mais perigosas da sua história, disse o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, durante uma reunião com organizações da ONU e embaixadores de países doadores.
Pelo menos sete pessoas morreram num novo ataque israelita contra uma escola que acolhe palestinianos deslocados na cidade de Gaza, no norte da Faixa, confirmou o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal.
O centro, identificado como escola Shejaiya, está localizado no bairro de Tufah e é gerido pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).
O exército israelita confirmou o ataque horas depois, dizendo que foi dirigido contra um "centro de comando" do Hamas, utilizado por militantes palestinianos para planear e executar ataques contra as tropas.
Israel indicou que as forças tomaram precauções para evitar danos aos civis e acusou o grupo islâmico de "abusar" daqueles edifícios [escolas].
Na segunda-feira, Israel já tinha bombardeado a escola Abu Jafar al Mansur, em Beit Lahia (norte), causando pelo menos dois mortos, e no domingo atacou outra escola na mesma cidade, matando quatro pessoas.
Há cinco dias, 15 palestinianos perderam a vida, incluindo mulheres e crianças, num outro ataque aéreo contra uma escola, desta vez no campo de refugiados de Jabalia, também no norte da Faixa.
Desde o início da guerra, que já fez mais de 41.600 mortos no devastado enclave palestiniano, Israel atacou pelo menos 183 centros que acolhem pessoas deslocadas, incluindo 163 escolas.
Mais de mil pessoas morreram nestes ataques, segundo dados do governo de Gaza, controlado pelo Hamas.
Momento-Chave
O vídeo mostra o comandante da unidade de elite Egoz, que foi originalmente criada para combater o Hezbollah, a dirigir-se às suas tropas durante a noite.
Falando em hebraico, diz que os militares têm até agora conduzido “operações de baixa assinatura” dentro do Líbano, e que agora começa a manobra terrestre.
“Depois de operarem em Gaza, onde os soldados da 98ª divisão adquiriram competências e experiência operacional, deslocaram-se para norte e estão agora a conduzir operações limitadas, localizadas e direcionadas, que começaram ontem à noite”.
After operating in Gaza, where the soldiers of the 98th division gained skills and operational experience, they moved north and are now conducting limited, localized, targeted operations that began last night.
We will continue fighting to achieve all goals of the war including… pic.twitter.com/eoSDaYbRvo
O Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel, depois de o exército de Israel ter anunciado durante a noite que tinha iniciado "operações terrestres limitadas" no sul do Líbano.
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o movimento Hezbollah (Partido de Deus).
Depois de as sirenes de alerta terem sido acionadas em Metula e Avivim ao início da manhã "foram identificados vários projéteis provenientes do Líbano" em cada uma das duas zonas, refere um comunicado militar.
Segundo os militares, alguns dos projéteis foram intercetados e outros caíram em zonas despovoadas.
O movimento Houthi do Iêmen visou postos militares israelenses em Telavive e Eilat com drones esta terça-feira, avançou o porta-voz militar do grupo Yahya Sareesa nem um discurso na televisão.
Momento-Chave
Avisando que estão a ocorrer “confrontos violentos” no sul do Líbano, Adraee adverte os civis libaneses contra a utilização de veículos para atravessar o rio Litani.
Momento-Chave
Os Emirados Árabes Unidos reafirmaram a sua “posição inabalável em relação à unidade do Líbano, à sua soberania nacional e à sua integridade territorial”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país num comunicado esta terça-feira.
Foto: Fadel ITANI / AFP
O Exército de Israel dá a entender em comunicado que não se trata, para já, de uma operação de larga escala.
Esta noite há também relatos de explosões ouvidas também em Israel, mas sem registo de vítimas.
O sistema de defesa antiaérea israelita tem conseguido abater os drones e misseis no ar. O mesmo não acontece nos ataques dirigidos a alvos na Síria, Líbano e Faixa de Gaza, com a notícia de várias mortes já esta madrugada em resultado de ataques israelitas. Israel está a atacar em todas as frentes.Muitas companhias aéreas que ainda não tinham suspendido os voos para o Líbano estão agora a fazê-lo.
O grupo armado libanês Hezbollah disse num comunicado na terça-feira que tinha como alvo as tropas israelitas do outro lado da fronteira em Metula com fogo de artilharia, mas não fez menção ao anúncio de Israel de que tinha começado uma incursão terrestre no Líbano.
Momento-Chave
O secretário da Defesa dos Estados Unidos defendeu a "necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque" do movimento xiita Hezbollah, após Israel ter lançado ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" no sul do Líbano.
Na segunda-feira, Lloyd Austin alertou ainda o Irão contra um possível "ataque militar direto contra Israel", sublinhando as "graves consequências" que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.
O chefe do Pentágono fez as declarações depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
"Concordámos com a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa realizar ataques ao estilo de 07 de outubro contra comunidades no norte de Israel", disse Lloyd Austin.
O Hezbollah começou a disparar `rockets` contra o norte de Israel em apoio do aliado Hamas, um movimento islamita palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.
É necessária uma "resolução diplomática" para garantir a segurança dos civis "de ambos os lados da fronteira", reafirmou Austin.
Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar "alguns milhares de soldados adicionais" para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário.
A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.
Lloyd Austin "aumentou a disponibilidade de mais forças dos EUA para serem destacadas, aumentando a nossa prontidão para responder a várias contingências", disse Singh , numa conferência de imprensa.
O anúncio surgiu horas depois das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem dito que iniciaram ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
Isto apesar de, horas antes, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter afirmado que "gostaria que Israel parasse" planos de incursão terrestre no Líbano e apelado ao cessar-fogo, numa altura de alta tensão após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Três `rockets` atingiram hoje uma base que acolhe forças dos Estados Unidos perto do aeroporto internacional de Bagdade, no Iraque, sem causar vítimas, adiantaram duas fontes de segurança à agência de notícias France-Presse.
"A base Victory, perto do aeroporto de Bagdade, foi alvo de três `rockets`, dois dos quais foram abatidos pelas defesas especiais da base, enquanto o terceiro caiu perto da sede do comando do Serviço Contra-Terrorismo", referiu uma fonte de segurança.
Momento-Chave
As Forças Armadas israelitas confirmaram durante a madrugada ter iniciado ataques “limitados, localizados e direcionados contra alvos do Hezbollah” na zona fronteiriça do sul do Líbano.
Em comunicado, dizem ainda que estes alvos se situam em aldeias próximas da fronteira e constituem uma ameaça imediata para as comunidades israelitas no norte de Israel.
Telavive adianta ainda que as operações foram aprovadas e levadas a cabo em conformidade com a decisão política.
A operação vai prosseguir de acordo com a avaliação da situação e em paralelo com o combate em gaza e noutras zonas, acrescenta.
Antes, o grupo xiita tinha afirmado, através do Telegram, que os seus combatentes atacaram tropas israelitas que se moviam perto das localidades libanesas de Odaisseh e Kfar Kila.
Seis ataques em Beirute esta noite
De acordo com fontes de segurança do Líbano citadas pela agência France Presse, os subúrbios no sul da capital libanesa foram alvo de pelo menos seis ataques israelitas ao final desta segunda-feira.
Estes ataques ocorrem depois das autoridades israelitas terem dado ordem de evacuação do sul de Beirute.
Movimentos internacionais
Países como Alemanha e Reino Unido afirmaram já que serão apoiadas as saídas de cidadãos desses países, com recurso a voos comerciais ou militares.
França envia navio de guerra "por precaução". O Estado-maior francês explicou que o envio do vaso de guerra procura responder a uma eventual necessidade de evacuação de cidadãos franceses presentes no Líbano.