Irão deixa o aviso: resposta a Israel será no "momento certo" e na "forma apropriada"

1 mes atrás 39

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Esta quarta-feira, na cidade saudita de Jeddah, os chefes da diplomacia dos 57 Estados-membros da Organização de Cooperação Islâmica reuniram-se de emergência para discutir a morte do chefe político do Hamas.

60 países islâmicos reuniram-se esta quarta-feira de emergência para discutir a morte do chefe político do Hamas, no Irão. Numa altura que a reunião coincide com nomeação de Yahya Sinwar como novo líder da organização palestiniana, outro dos temas em discussão foi o que apelidam de 'crimes de Israel'.

No sul do Líbano, os apoiantes do Hamas festejaram a nomeação do novo líder. Já na capital Beirute, os representantes exilados do Hamas elogiaram de imediato a escolha de Yahya Sinwar.

Yahya Sinwar é "a cara do diabo": o radical que agora lidera o Hamas

Para Israel, Sinwar é a 'Cara do Diabo', o mentor dos atentados de 7 de outubro e um homem com a cabeça a prémio.

Yahya Sinwar substituiu Ismail Haniyeh, assassinado a semana passada em Teerão, numa operação clandestina atribuída a Israel.

Subiu a pulso na organização islamita. Criou o aparelho de segurança interna do Hamas e é considerado um homem muito duro. 61 anos de idade, 23 foram passados nas prisões israelitas, Sinwar não é visto em público há dez meses.

Segundo os serviços ocidentais de informações, estará atualmente escondido nos túneis de Gaza e com reféns israelitas como escudos humanos.

Integra a lista de terroristas dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo que é considerado em Washington o homem-chave que pode decidir um cessar-fogo.

Hamas divulga imagens da resistência contra as tropas invasoras

E aos dez meses de conflito na Faixa de Gaza, o Hamas divulgou vídeos que alegadamente serão de ações de resistência contra as tropas invasoras.

Oficialmente, as últimas 24 horas ficaram marcadas por bombardeamentos a Deir al-Balah, no centro do território. Os ataques agravaram a destruição e provocaram mais vítimas civis.

Na fronteira norte, Israel respondeu à vaga de drones lançada pelo Hezbollah. Reivindicou a morte de um comandante e a destruição de infraestruturas do do movimento xiita no sul do Líbano.

Contrarrelógio, a comunidade internacional tenta evitar uma escalada de tensão no Médio Oriente e uma guerra aberta entre Israel e o Irão.

Resposta a Israel terá lugar no momento certo e na forma apropriada

Esta quarta-feira, na cidade saudita de Jeddah, os chefes da diplomacia dos 57 Estados-membros da Organização de Cooperação Islâmica reuniram-se de emergência para discutir a morte do chefe político do Hamas.

E para analisar o que chamam de genocídio em Gaza, o representante de Teerão deixou a ameaça: a resposta a Israel terá lugar no momento certo e na forma apropriada.

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