O JPP acusou o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, de “andar a proteger” os lordes da Região.
O líder parlamentar do Juntos pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, considerou que o novo Programa de Governo, apresentado na terça-feira, e que é discutido e votado pela Assembleia Legislativa da Madeira esta quinta-feira, é um “velho programa”, e que o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, tem transformado o parlamento num centro de negócios do PSD.
Élvio Sousa disse que o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, deixou cair no Programa de Governo várias propostas, e promessas, tais como: o regime de incompatibilidade, a limitação de número de mandatos, a proibição “dos seus amigos” de fazerem contratos contos com entidades públicas, e a “vergonha” de acumular a pensão com o ordenado.
“Está a permitir que esta casa [Assembleia Legislativa da Madeira] seja um centro de negócios do PSD”, disse Élvio Sousa a Albuquerque.
Élvio Sousa acusou Albuquerque de também “andar a proteger” os lordes da Região.
O deputado do JPP referiu o executivo no seu programa não dá resposta às 37 mil pessoas que estão em lista de espera na Saúde, que não reduz a despesa, e de deixar o gás com preço fixo.
Élvio Sousa levantou suspeitas sobre o negócio do teleférico que está previsto ligar o Jardim da Serra ao Curral das Freiras, referindo que o JPP vai continuar a investigar esse negócio, e acusou o executivo madeirense de “estar podre”.
O presidente do executivo madeirense retirou o Programa de Governo original a 19 de junho da votação que estava prevista acontecer a 20 de junho no parlamento.
O Governo iniciou negociações com os partidos para apresentação de um novo Programa de Governo, que foi entregue na terça-feira, de modo a que fosse viabilizado pelo executivo. O Governo reuniu-se com PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega e PAN. O PS e o Juntos pelo Povo (JPP) rejeitaram negociar com o executivo.
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