A decisão do magistrado foi tomada depois de ter sido declarada a invalidade das diligências neste processo, por um erro no prolongamento da instrução.
García-Castellón também transmitiu a sua decisão à Audiência Nacional e ao Supremo Tribunal para os devidos efeitos no "procedimento de causa especial" em que está investigado por terrorismo o ex-presidente catalão Carles Puigdemont e o deputado da ERC Rubén Wagensberg.
A ERC e o Junts já se congratularam pelo arquivamento do caso.
A vice-secretária-geral da ERC com o pelouro de direitos, Liberdades e Luta Antirepressiva da ERC, Marta Vilaret, disse, em comunicado, que esta é "uma notícia fantástica".
No seu texto, considerou que "hoje acaba um pesadelo sem pés nem cabeça (...)".
Na rede social X, o secretário-geral do Junts, Jordi Turull, disse: "Como Al Capone, que caiu por causa dos impostos, o juiz desfez a montagem delirante por uma questão de prazos".
Turull celebrou o fim do "sofrimento de muitas pessoas".
Já da parte da Omnium, o seu presidente, Xavier Antich, apontou: "A farsa judicial orquestrada pela cúpula judicial caiu pelo seu próprio peso. Perseguição injusta, investigações fraudulentas e irregularidades com a mão de extrema-direita".
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