Julho foi mês mais mortal para civis na Ucrânia em quase dois anos

1 mes atrás 46

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada pela Eslovénia e pelos Estados Unidos para discutir a situação política e de segurança na Ucrânia, o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para a Europa, Ásia Central e Américas, Miroslav Jenca, frisou que, "tragicamente", os números de vítimas continuam a aumentar, uma vez que cidades, vilas e aldeias em todo território ucraniano continuam a ser atingidas diariamente por mísseis, bombas e 'drones' explosivos.

"Não podemos permitir que a terrível devastação desta guerra seja normalizada", instou Jenca.

De acordo com o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, desde 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, 11.662 civis foram mortos - 639 deles crianças - e 24.207 civis ficaram feridos - sendo 1.577 crianças.

Nos últimos dois dias, centenas de mísseis e drones mataram pelo menos 11 pessoas e atingiram infraestruturas de energia e outras de tipo civil em todo o país, com danos relatados em 15 regiões, apontou hoje Jenca.

"Esta vasta destruição agrava ainda mais o acesso já precário à energia e à água para milhões de pessoas", disse o representante da ONU.

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