Kyiv pede a soldados norte-coreanos em território ucraniano que se rendam

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"Rendam-se como prisioneiros de guerra! A Ucrânia vai abrigá-los, alimentá-los e mantê-los quentes!", diz uma mensagem, também traduzida para coreano e dirigida aos "combatentes" norte-coreanos, publicada por uma divisão dos serviços de informação militares ucranianos.

Já as autoridades norte-americanas garantiram hoje que confiam nas informações obtidas pelos serviços de informações da Coreia do Sul sobre o envio de 3.00 soldados norte-coreanos para ajudar a Rússia na guerra da Ucrânia, mas decidiram manter-se cautelosos quando se trata de abordar o assunto.

Vendant Patel, porta-voz adjunto do Departamento de Estado norte-americano, evitou confirmar que este destacamento de militares já ocorreu, como afirmou Seul, que garante que as primeiras tropas já se encontram na cidade russa de Vladivostok.

No entanto, Patel afastou que tal se deva a problemas de "credibilidade" entre as partes e garantiu que "nem tudo é uma questão de confiança".

"Quando falamos em nome dos Estados Unidos temos de fornecer a informação mais precisa e verdadeira possível", explicou o porta-voz numa conferência de imprensa.

Neste sentido, afirmou que Washington "tem processos próprios, já implementados, para analisar a situação e poder reportar publicamente o que está a acontecer".

Patel lamentou que, se esta informação for corroborada, representará um "enorme perigo" para o mundo.

A Coreia do Sul avançou hoje que os norte-coreanos enviaram mais 1.500 soldados para a Rússia, acrescentando que um total de 10.000 militares devem ser mobilizados para território russo até dezembro.

"Estima-se que mais 1.500 soldados tenham sido enviados para a Rússia", elevando o total para 3.000, disse o deputado Park Sun-won, membro da comissão parlamentar de informação sul-coreana, após uma reunião com o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul (NIS, serviços secretos).

No entanto, os Estados Unidos ainda não confirmaram esta informação de forma independente.

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