Líderes empresariais mostram-se mais otimista quanto ao crescimento das organizações em 2024

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Apesar da situação macroeconómica, 56% dos líderes empresariais mostra-se confiante no crescimento futuro das suas empresas, este número representa um aumento face a 2023, onde apenas 42% dos líderes partilhavam este sentimento.

Os líderes empresariais iniciaram 2024 mais otimistas quanto ao crescimento futuro das suas organizações, em comparação com o ano passado, segundo revela o estudo ‘Embracing a brighter future: investment priorities for 2024’, da Capgemini Research Institute.

Apesar da situação macroeconómica, 56% dos líderes empresariais mostram-se confiantes no crescimento futuro das suas empresas, este número representa um aumento face a 2023, onde apenas 42% dos líderes partilhavam este sentimento.

Aiman Ezzat, Chief Executive Officer da Capgemini, afirma que o estudo “revela uma crescente onda de otimismo no início de 2024, o sentimento de confiança este ano é superior ao que foi revelado no ano passado”.

“A tecnologia e a IA estão prontas para impulsionar a próxima fase de transição para uma economia global mais digital e sustentável. É uma boa notícia que as empresas estejam dispostas a aumentar os seus investimentos numa ampla gama de áreas estratégicas, que incluem a experiência do cliente e a inovação, os talentos e as cadeias de abastecimento, e, talvez o mais importante de tudo, a sustentabilidade. Ainda estamos apenas a aflorar as possibilidades que as ferramentas e as tecnologias digitais, especialmente a IA, nos oferecem para alcançarmos os nossos objetivos”, sublinha o analista.

Cada vez mais os gestores percebem o potencial da IA para impulsionar a inovação e o crescimento das receitas da empresa. Segundo o estudo, 88% destes líderes revelam que planeiam privilegiar estas tecnologias. No entanto, 61% dos líderes consideram que as ameaças de cibersegurança constituem um dos principais riscos no que toca ao crescimento do seu negócio.

De acordo com o estudo, 57% dos gestores afirmam que pretendem aumentar o seu investimento em tecnologia limpa nos Estados Unidos nos próximos dois a três anos. Cerca de 38% considera que num nível mais macroeconómico vamos entrar numa era em que não haverá crescimento devido à necessidade da humanidade de respeitar os limites do planeta.

Depois de passarmos por confinamentos, e por constrangimentos na cadeia de abastecimento, são vários os gestores que procuram renovar esta cadeia, de forma a mitigarem o risco de interrupções. Duas opções que os gestores têm para atingir este fim são as soluções nearshoring e de friendshoring para as compras.

Cerca de 45% dos inquiridos afirmaram que uma parte significativa das suas aquisições no futuro vai assentar no friendshoring, e 49% revela que já estão a investir noutras economias emergentes para não dependerem da China.

As empresas têm enfrentado um outro problema, a escassez de talento com as competências necessárias. Este é uma questão que quase seis em cada dez empresas enfrenta. Apesar de pensarem no ‘regresso ao escritório’, são várias as empresas que acreditam que os modelos de trabalho híbrido e flexíveis vieram para ficar.

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