A Liga sublinhou que o Supremo Tribunal de Justiça “revogou” o acórdão recorrido, “julgando a oposição à execução procedente e, por conseguinte, extinta a execução movida” pelos casinos.
A Liga Portugal anunciou esta terça-feira que o Supremo Tribunal de Justiça deu total provimento ao recurso de revista, interposto pela Liga Portugal e a Bwin, em processo executivo proposto contra ambas por um consórcio de sociedades gestoras de casinos.
“Alegando a violação de decisão judicial de 2011, que decretava uma proibição de publicidade no âmbito do contrato de patrocínio da, então denominada, Liga Bwin, os casinos pretendiam executar a Liga Portugal em 6,3 milhões de euros”, disse a Liga.
A Liga de clubes sublinhou que o Supremo Tribunal de Justiça “revogou” o acórdão recorrido, “julgando a oposição à execução procedente e, por conseguinte, extinta a execução movida” pelos casinos.
“Não foi interposto qualquer recurso ou deduzida qualquer reclamação e, tendo já decorrido o prazo para o efeito, a decisão é já definitiva, significando que a contingência existente, que, com juros, se cifrava já em cerca de 13 milhões de euros”, referiu a Liga portuguesa.
Sublinhou ainda que este foi um dos processos herdados pela Direção de Pedro Proença, em 2015, num “cenário praticamente de falência técnica” da Liga Portugal.
“Os significativos passivos contingentes que ainda perduram têm sido e continuarão a ser devidamente considerados nas contas. A Liga Portugal orgulha-se dos oito anos consecutivos de resultados financeiros positivos, com receita recorde de 24,1 milhões de euros em 2022/23 e com o maior orçamento de sempre projetado para 2023/24, 26,4 milhões de euros, mas não esquece de onde veio e o quanto a situação que encontrou ainda continua a condicionar a gestão corrente da instituição”, destaca a Liga.
category-label- 
