Lucros da NOS sobem 16% para 147 milhões de euros até setembro

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As receitas consolidadas da operadora cresceram 5,5%, nos primeiros nove meses de 2024, para 1.248,2 milhões de euros, sendo que as vendas das telecomunicações aumentaram 6% em termos homólogos.

A NOS reportou esta quarta-feira um resultado líquido atribuível aos acionistas de 147,1 milhões de euros entre janeiro e setembro, o que significa uma subida de 16,4% em relação aos mesmos nove meses de 2023. Com os efeitos não recorrentes, como as mais-valias da alienação de torres, os lucros foram de 201,3 milhões de euros (+59,2%).

As receitas consolidadas neste período cresceram 5,5% para 1.248,2 milhões de euros, sendo que as receitas de telecomunicações melhoraram em linha com o total (6%) para 1.198,9 milhões de euros. Em causa está o aumento de 281 mil no número de serviços.

Contrariamente ao que sucedeu em trimestres anteriores, as receitas de cinema e audiovisuais recuaram 2,7% para 75,1 milhões de euros face ao período homólogo. Ainda assim, no terceiro trimestre “verificou-se uma recuperação, com as receitas a crescer 1,7% face ao terceiro trimestre de 2023”, de acordo com a informação enviada esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registou um acréscimo de 5,8% até setembro, comparativamente ao período homólogo, para 585,1 milhões de euros.

Em relação ao investimento (CAPEX) nos primeiros nove meses do ano, fixou-se em 277,9 milhões de euros, na sequência de a empresa ter investido mais de 20% (23,2%) das receitas de telecomunicações. É uma diminuição homóloga de 5,1% no valor de investimento.

“Com uma execução consistente da nossa estratégia, alcançámos um crescimento de receitas acima de 6% no terceiro trimestre, acompanhado de uma rentabilidade e geração de cash flow igualmente robustas. O crescimento contínuo da nossa quota de mercado nas receitas de retalho é um indicador relevante do nosso sucesso operacional”, comentou o CEO da NOS.

Na mensagem publicada com o relatório financeiro, Miguel Almeida referiu que “esse desempenho é impulsionado pelo aumento consistente da quota dos serviços móveis e do crescimento” da base de clientes fixos e convergentes, bem como a expansão da rede de nova geração, que agora está acessível a 5,7 milhões de lares.

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