Lucros da NOS sobem 94% para 68 milhões de euros no primeiro trimestre

4 meses atrás 73

As receitas consolidadas do grupo aumentaram 5,7% entre janeiro e março, para 403,3 milhões de euros. Já o investimento diminuiu 5,2% nos primeiros três meses do ano para os 92 milhões de euros.

Os lucros da NOS subiram 94,3% no primeiro trimestre, comparativamente ao mesmo período de 2023, para os 67,8 milhões de euros. O crescimento expressivo no resultado líquido consolidado da operadora de telecomunicações deve-se a um efeito extraordinário de 22,2 milhões de euros.

As receitas consolidadas do grupo aumentaram 5,7% entre janeiro e março, para 403,3 milhões de euros, em termos homólogos, e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 6,3%, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para 184,5 milhões de euros.

Por outro lado, o investimento total (CAPEX) diminuiu 5,2% nos primeiros três meses do ano para os 92 milhões de euros.

“Passada uma fase de avultado investimento em 5G, estamos agora focados em explorar ao máximo as potencialidades desta tecnologia, com produtos e serviços que reforcem a competitividade das empresas e o bem-estar das famílias. Em paralelo, temos vindo a acelerar o programa de transformação da empresa, assente na massificação da utilização de inteligência artificial, para impulsionar o nível de eficiência das nossas operações”, explicou o CEO da NOS, na mensagem que acompanha o relatório e contas.

Nas telecomunicações, as vendas cresceram 5,4% para 389 milhões de euros, à boleia do aumento do número de serviços (mais 197 mil para 11 milhões). Quanto à rede móvel de quinta geração (5G), cobre agora 96% da população portuguesa. Em relação à fibra ótica, a NOS está presente em 5.490 milhões de lares cobertos.

O negócio de cinemas e audiovisuais da NOS, que se destacou em 2023, continuou a evoluir, uma vez que a empresa vendeu mais de 1,7 milhões de bilhetes de cinema – um crescimento homólogo de 14,7% – e as receitas desta divisão aumentaram 11,6% para 22,8 milhões de euros.

“Numa sociedade em profunda mudança, onde é essencial garantir a inclusão digital de todos, temos desenvolvido programas de acesso e literacia para aqueles que mais necessitam. As salas digitais que estão a nascer em instituições por todo o país, representam um contributo para a construção de uma sociedade mais equitativa e tecnologicamente mais avançada, algo que entendemos fazer parte da nossa responsabilidade social”, referiu ainda Miguel Almeida.

Ler artigo completo