Lucros da Telefónica cresceram 79% para 532 milhões no primeiro trimestre

1 semana atrás 36

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da empresa de telecomunicações “reforçou a rentabilidade do Grupo, mais do que duplicando as receitas no primeiro trimestre”, tendo subido 1,9% para 3.205 milhões de euros.

Os lucros da espanhola Telefónica dispararam 78,9% no primeiro trimestre em termos homólogos, ascendendo a 532 milhões de euros, anunciou a empresa esta manhã.

De acordo com relatório de resultados trimestrais, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da empresa de telecomunicações “reforçou a rentabilidade do Grupo, mais do que duplicando as receitas no primeiro trimestre”, tendo subido 1,9% para 3.205 milhões de euros.

“Neste primeiro trimestre de implementação do plano GPS (Crescimento, Rentabilidade e Sustentabilidade), a empresa prosseguiu a evolução favorável da sua atividade comercial e registou taxas de crescimento e rentabilidade sólidas, bem como progressos na sua estratégia de sustentabilidade. Tudo isto permitiu ao Grupo confirmar os objetivos financeiros estabelecidos para o ano”, destaca a empresa liderada por José María Álvarez-Pallete em comunicado.

Quanto à distribuição dos lucros, os acionistas da Telefónica vão receber um dividendo em dinheiro de 0,30 euros por ação em duas parcelas: 0,15 euros em dezembro deeste ano e 0,15 euros em junho de 2025, “complementado por uma redução do capital social em abril de 2024, através do resgate de 80,3 milhões de ações próprias”.

“Começámos o ano com um sólido fortalecimento do nosso negócio, apoiado pela implementação do nosso novo plano de ação, o plano estratégico GPS, que guiará a Telefónica até 2026. As receitas estão a melhorar, a atividade comercial está a melhorar e a qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes e a sua satisfação está a melhorar”, comentou o presidente da Telefónica, citado no mesmo comunicado.

Passando aos objetivos para 2024, a empresa prevê um crescimento das receitas em torno de 1%, um crescimento do EBITDA entre 1% e 2%, um cash flow operacional (EBITDAaL-CapEx) também entre 1% e 2%, bem como um rácio investimento/receitas até 13% e um aumento do free cash flow superior a 10%.

No que diz respeito ao financiamento, o relatório destaca a captação de 4.008 milhões de euros em financiamento de longo prazo no primeiro trimestre, bem como as duas obrigações híbridas verdes lançadas em janeiro e março.

“A atividade de financiamento permitiu ao grupo manter uma sólida posição de liquidez de 19.337 milhões de euros. No final de março, a empresa tinha coberto os vencimentos dos três anos seguintes e a maturidade média da dívida estava próxima dos 11,7 anos”, é referido pela empresa em comunicado.

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