A Reuters destaca que os bancos franceses não beneficiaram tanto como os seus pares com o aumento das taxas de juro porque são obrigados a pagar mais sobre os depósitos e devido a um mercado hipotecário altamente regulamentado.
O Crédit Agricole reportou lucros de 1,9 mil milhões de euros no primeiro trimestre, o que traduz uma subida de 55% face ao período homólogo que superou as previsões dos analistas (1,48 mil milhões de euros).
O banco francês cotado em bolsa explicou que as receitas de “corporate” e “investment banking”, deram um significativo contributo à subida dos lucros, tendo nestes segmentos batido os concorrentes.
O banco revelou que as receitas dos seus negócios bancários corporativos e de investimento, que representam um quarto da receita total, aumentaram 4% ano a ano, impulsionadas pela gestão de tesouraria e pelo financiamento alavancado das empresas.
A Reuters destaca que os bancos franceses não beneficiaram tanto como os seus pares com o aumento das taxas de juro porque são obrigados a pagar mais sobre os depósitos e devido a um mercado hipotecário altamente regulamentado. Os analistas esperam que as receitas tenham um desempenho melhor quando as taxas caírem.
“Pela terceira vez consecutiva, as ambições financeiras do nosso plano de médio prazo deverão ser alcançadas um ano antes do previsto, ou seja, até ao final de 2024″, refere Philippe Brassac, CEO do Crédit Agricole.
O banco francês revelou que as metas financeiras definidas para 2025 passam por atingir lucros de 6 mil milhões de euros e um rácio de capitais próprios acima de 12%.
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