Luís Montenegro: “Precisamos de imigração mas não temos as portas escancaradas”

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À chegada a Bruxelas para uma cimeira com seis países do Golfo Pérsico, o primeiro-ministro defendeu que “aqueles que não cumpram as regras têm que ser repatriados” e reafirmou que o fim da manifestação de interesse já reduziu o número de pedidos de asilo em 80%.

O primeiro-ministro reiterou esta quinta-feira em Bruxelas que Portugal necessita de imigração mas que o país não pode ter uma política de portas “escancaradas”. A declaração foi proferida em Bruxelas no âmbito da cimeira com seis países do Golfo Pérsico.

“Para combater a imigração irregular tem de haver mecanismos que façam com que aqueles que não cumpram as regras tenham que ser repatriados e que possam ter um retorno que garanta o respeito pelos direitos humanos e dignidade”, começou por referir o chefe de Governo.

Para Luís Montenegro, “dentro daqueles que defendem, e bem, que tem que haver uma consequência para a imigração irregular, isso significa abrir a porta e que toda a gente que chega de forma irregular à Europa vê depois a sua situação regularizada”.

Defende o primeiro-ministro que “nos casos de maior pressão, devem existir mecanismos que possam dissuadir comportamentos irregulares. Isso não quer dizer que estejamos do lado daqueles que aceitam que isso seja feito sem o respeito pela dignidade das pessoas”.

“Somos um país que precisa de acolher imigrantes, estamos disponíveis para acolher pessoas porque precisamos de mão-de-obra. Mas essa abertura não se deve confundir com uma política de portas escancaradas em que basta chegar a Portugal. Com o fim da manifestação de interesse já fez diminuir os pedidos de entrada em 80%”, realçou o governante.

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