Mapfre aumenta 45% os lucros do primeiro semestre para 462 milhões

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A seguradora espanhola presente em Portugal anunciou em comunicado que a subida dos resultados se deve fundamentalmente, ao maior contributo dos Estados Unidos, de Espanha e do negócio de resseguros.

O resultado da Mapfre aumentou 46% para 462 milhões de euros no primeiro semestre. A seguradora espanhola anunciou em comunicado que a subida dos resultados se deve fundamentalmente, ao maior contributo dos Estados Unidos, de Espanha e do negócio de resseguros.

Os prémios aumentaram 5,5% sustentados pelo forte crescimento dos ramos de negócio que mais contribuem para o resultado, com destaque para os Seguros Gerais, Vida Risco e Resseguros, explica o grupo segurador.

A operação na América do Norte registou um aumento significativo de resultados (+58 milhões de euros) fruto das medidas técnicas adoptadas.

Já o resultado da seguradora na Ibéria cresceu 37% para 168 milhões de euros.

“Por regiões, a Ibéria e a Latam contribuíram de forma muito positiva. O crescimento do setor automóvel reflete medidas técnicas e atualizações tarifárias. A Poupança Vida, com um volume de prémios de 1.505 milhões (-0,4%), mantém-se estável, enquanto o negócio Vida Risco cresce 10,4%”, avança a seguradora.

O mercado da América Latina, liderado pelo Brasil, é a região que mais contribui para o lucro do Grupo, contribuindo com 203 milhões de euros.

A seguradora que está presente em Portugal revela que a sua subsidiária Mapfre RE, que inclui o negócio de resseguros e o negócio de Riscos Globais, regista um sólido crescimento do negócio, elevando o seu resultado para cerca de 140 milhões de euros (+15%).

Em termos de rentabilidade, a Mapfre diz que o ROE ajustado subiu para 11,6% e os capitais próprios mantêm-se estáveis, atingindo cerca de 8.090 milhões de euros.

O grupo detalha que se consolidou a melhoria dos números do ramo Não Vida, com uma redução do rácio combinado (-1,3 p.p.) para 95,7%, e um aumento de 12% do resultado financeiro.

Os prémios totais da Mapfre cresceram 5,5%, 6,5% em Não Vida, atingindo mais de 15.145 milhões, enquanto os rendimentos atingiram 17.725 milhões.

“De acordo com as novas normas internacionais de contabilidade IFRS 17 e IFRS 9, o resultado líquido aumenta 64,5% (494 milhões), o ROE situa-se nos 10,4% e o capital próprio atinge os 8.540 milhões”, explica a companhia que desta forma apresenta os números já aplicando as novas regras contabilísticas.

No final de Março, o rácio de Solvabilidade II mantém-se na casa dos 200%.

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