O presidente do Iniciativa Liberal reagiu à contra proposta apresentada por Montenegro ao Partido Socialista e criticou a aproximação entre as duas partes.
O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, intervém durante a sessão plenária de discussão do programa de Governo, na Assembleia da República, em Lisboa, 11 de abril de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
O presidente do Iniciativa Liberal, Rui Rocha, diz que é “muito difícil distinguir” a contra proposta apresentada por Luís Montenegro “daquilo que seria um Orçamento de Estado apresentado pelo PS”, num cenário em que os socialistas formassem governo.
O líder político critica aquilo que descreve como uma “clara aproximação da Aliança Democrática ao Partido Socialista” e salientou que “se não soubesse quem é que apresenta” o orçamento, “teria dificuldade em dizer que ele não é do PS”, garantiu.
Em relação à resposta do maior partido da oposição, Rui Rocha disse que é “muito difícil que Pedro Nuno Santos possa recusar a viabilização” da proposta que foi apresentada a Pedro Nuno durante a tarde desta quinta-feira. O líder do Iniciativa Liberal não duvida que se trata de “uma proposta de orçamento que o PS pode subscrever, com limitação do crescimento e da ambição.”
No que diz respeito ao corte de 1% no IRC, menos 1 ponto percentual do que os 2% que estavam previstos, Rui Rocha sublinhou “não há uma empresa ou investidor internacional” que estivesse na dúvida sobre investir em Portugal e decida investir “por causa desta proposta”, assegura
O próprio disse ainda que a medida não poderá impulsionar crescimento das empresas.