A coordenadora do Bloco de Esquerda sublinha que se trata de uma medida “injusta”, na medida em que beneficia “sobretudo os mais ricos”.
Mariana Mortágua alertou para o impacto dos “benefícios fiscais a grandes empresas e do IRS Jovem”.
De acordo com a coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda, última medida “deixa praticamente inalterados os rendimentos da maioria dos jovens” que ganham perto de mil euros, ao mesmo tempo que beneficia “sobretudo os mais ricos”, pelo que é “injusta”.
A própria salientou, na discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que os jovens futebolistas estão entre os que mais beneficiam, em virtude dos elevados salários que auferem.
Em matéria de habitação, a deputada reiterou que o Governo “vai vender 900 milhões de euros em património público”, o que irá contribuir para o fenómeno da especulação imobiliário, de acordo com a própria.
Em resposta o primeiro-ministro disse que “borla fiscal” para os futebolistas foi, no passado, “o programa Regressar”, implementado no passado pelo Governo de António Costa, ao invés do IRS Jovem que faz parte das propostas do Executivo para o OE2025.
No dia 4 de novembro arranca a apreciação na especialidade, fase que só terminará com a votação final global do documento marcada para dia 29.