Mário Centeno quer segundo mandato à frente do Banco de Portugal

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Em entrevista ao podcast do “Expresso”, “Bloco Central”, o antigo ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, mostra-se disponível para continuar no cargo após o fim do mandato, em julho do próximo ano.

Mário Centeno, atual Governador do Banco de Portugal, está disponível para cumprir um segundo mandato à frente da instituição e garantiu essa disponibilidade em entrevista ao podcast do “Expresso”, “Bloco Central”.

Com o atual mandato a terminar em julho de 2025, o antigo ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, perspectiva aquilo que poderá ser a sua situação dentro de um ano: “Obviamente não estou a desempenhar o cargo para que no fim desse mandato seja dispensado por via do meu desempenho”, destacou Mário Centeno.

Para o Governador, que terá de ter a confiança do Governo para ser reconduzido no cargo, “essa avaliação política será feita por quem compete ser feita”Estou a desempenhar o cargo de forma a chegar a julho do ano que vem e ter um segundo mandato. Tenho decisões de política monetária para tomar e depois veremos todos”.

Em junho de 2020, o então vice-presidente social-democrata, Nuno Morais Sarmento, referiu que o PSD tinha “uma posição desfavorável à escolha de Mário Centeno” mas admitiu que a nomeação do ex-ministro das Finanças será “legal e regular”. Ou, dito de outra forma, o PSD vai abster-se de, no Parlamento ou em qualquer outra sede, tentar reverter a indicação do ex-ministro das Finanças para o banco central.

Morais Sarmento disse ainda nessa altura que o PSD “não aprovará nenhuma lei ad hominem” que sirva para travar exclusivamente esta nomeação no Parlamento, pelo que já não há qualquer impedimento para que o Governo avance com aquilo que todos sabiam que iria suceder.

Apesar de não ir aprovar uma lei para impedir Centeno de ir para o Banco de Portugal, o PSD deixou duras críticas à escolha do ex-ministro das Finanças. A escolha é “desaconselhável” e que não era uma escolha que o PSD faria porque “não traz clareza ao Governo”.

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