Luís Marques Mendes avançou este domingo na SIC que o excedente orçamental de 2023 vai ficar acima da meta do Governo. “É o segundo ano em democracia com excedente orçamental”, disse o comentador, que lembrou que houve uma enorme ajuda da inflação, mas elogiou o Governo que “não desaproveitou a oportunidade”.
Luís Marques Mendes avançou este domingo na SIC que o excedente orçamental de 2023 vai ser de 1% a 1,1% do PIB, quando a meta do Governo era de 0,8%
“É o segundo ano em democracia com excedente orçamental”, disse o comentador, que lembrou que houve uma enorme ajuda da inflação, mas elogiou o Governo de António Costa que “não desaproveitou a oportunidade”.
Onde vai ser aplicado este excedente? Fernando Medina tinha anunciado a criação de um fundo soberano para a responder aos “piores cenários” futuros. Para investir em grandes obras (infraestruturas) e compensar perdas de fundos da UE .
Quando a Ucrânia entrar na UE, Portugal vai haver uma perda nos Fundos de Bruxelas. Portugal deixará de ter Fundos da UE e tem de se preparar para isso e por isso esta ideia de Medina deveria prosseguir, defendeu o comentador. “Pessoalmente, acho que este Fundo deveria avançar”, disse sobre o informalmente chamado Fundo Medina que iria ser criado com o excedente orçamental. Mas como o Governo caiu, o Fundo pode ficar pelo caminho.
O objetivo do Fundo Medina era recolher excedentes de 2,65 mil milhões em 2023 e acrescentar novas concessões rodoviárias de 1,5 mil milhões por ano.
A dívida pública ficará abaixo dos 100% do PIB, abaixo da própria meta definida pelo Governo.
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