Menino salvo por transplante de células de cordão umbilical doado

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Um menino de cinco anos, diagnosticado com uma doença genética rara, conseguiu sair de casa pela primeira vez em seis meses depois de ser submetido a um transplante de células-tronco feito a partir do sangue do cordão umbilical doado por um bebé em 2008. O transplante ocorreu depois de os médicos darem apenas um ou dois anos de vida a Gunner Lewis-Vale.

Os pais do menino, Holly e Jamie Lewis-Vale, naturais de Shropshire, em Inglaterra, receberam o diagnóstico quando o filho tinha 17 meses de idade. De acordo com a Sky News, os médicos garantiram ao casal que o filho viveria apenas um ou dois anos se não recebesse um transplante.

Em janeiro, o menino foi submetido a um transplante depois de os médicos encontrarem compatibilidade com as células-tronco que foram doadas, em 2008, e congeladas com vapor de nitrogénio. Depois da cirurgia o menino teve de ficar isolado durante seis meses, para que o seu sistema imunológico produzisse glóbulos brancos suficientes para combater a infeção.

O transplante transformou a vida de Gunner, que pode agora aproveitar o verão para brincar com a irmã, Daisy, de sete anos.

"Agora aventuramo-nos no parque, passeamos o carro e levamos a irmã mais velha para a escola e saímos para dar comida aos patos", afirmou a mãe do menino.

A mãe de Gunner disse ainda que a "personalidade atrevida" do filho está a voltar. Holly revelou ainda que está "eternamente grata à incrível mãe que doou o cordão umbilical do seu bebé".

Gunner foi diagnosticado com síndrome de Hurler, uma doença hereditária rara que impede a quebra de determinado açúcares no corpo. A acumulação dos açúcares pode causar problemas no desenvolvimento físico e mental. 

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