O ex-bastonário da Ordem dos Médicos e atual deputado da AD afirmou, em entrevista à Rádio Renascença, que a revogação da lei da eutanásia “é uma situação a considerar”.
Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos e deputado recém-eleito pela coligação Aliança Democrática (AD), admite propor no Parlamento uma revogação da lei da eutanásia, afirmando que esta “é uma situação a considerar”, revela a ‘Rádio Renascença’.
Isto depois da provedora da Justiça, Maria Lúcia Amaral, ter enviado um pedido de nulidade do decreto sobre a morte medicamente assistida para o Tribunal Constitucional, alegando que o diploma coloca em causa a salvaguarda da vida humana.
Em entrevista à ‘Rádio Renascença’, o ex-bastonário refere que vai ter “de avaliar as razões da Provedora de Justiça e teremos, obviamente, de aguardar pelo que o Tribunal Constitucional vai dizer”. Miguel Guimarães afirma que “continuamos a ter uma lei em que existe dificuldade de regulamentação por vários aspetos. E é claro que isto pode ter de voltar ao Parlamento. Basta que seja agendado por algum dos partidos políticos”.
No entanto, o recém deputado não avança se vai ser o seu partido a propor esta revogação da lei. Miguel Guimarães, que tem posições contrárias à eutanásia, deixa em aberto a possibilidade de se fazer um redesenho da lei, mas primeiro é necessário ler “todos os documentos”.