Militares alemães suspendem plataforma de reuniões online após falhas de segurança

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Segundo o jornal Zeit Online, os peritos não conseguiram, durante dias, apagar as reuniões de videoconferência realizadas no passado, algumas das quais classificadas por tratarem de assuntos como os mísseis Taurus e Meteor ou discussões sobre o tema do "campo de batalha digital".

Os dados visíveis relativos a estas videoconferências incluíam a data, a hora e a duração, o promotor e o tema.

Além disso, as ligações às salas de reunião pessoais dos 248.000 membros das forças armadas alemãs estavam organizadas de acordo com um esquema identificável e também não estavam protegidas por palavra-passe.

Assim, por exemplo, o "Zeit Online" conseguiu encontrar, entre outras, a sala de reuniões digital de Ingo Gerhartz, responsável pela Força Aérea.

Gerhatz foi um dos participantes na conversa virtual entre quatro oficiais alemães sobre o sistema de mísseis Taurus, divulgada pelos meios de comunicação social russos, que o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, disse na altura poder ter sido registada devido a um "erro individual" de um participante que se tinha ligado a partir de outro país sem as precauções necessárias.

As forças armadas alemãs realizam, de acordo com os seus dados, 45 mil reuniões online por mês.

O Gabinete Federal de Segurança da Informação (BSI) aprovou o Webex em geral para ser utilizado pelas autoridades em 2019.

Segundo o Zeit Online, os gabinetes do chanceler Olaf Scholz e os ministérios das Finanças, da Investigação e da Economia foram afetados por esta falha de segurança.

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