MNE acompanha "com grande preocupação" situação no Médio Oriente

6 meses atrás 110

"Acompanhamos com grande preocupação a situação no Médio Oriente. Estamos em contacto com as nossas embaixadas e desaconselhamos quaisquer viagens na região", afirmou, numa publicação nas redes sociais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

"Os cidadãos nacionais devem respeitar os alertas emitidos pelas autoridades e seguir as suas instruções de segurança", acrescentou.

Num alerta aos viajantes, no Portal Diplomático, lê-se que, "dada a instabilidade, o MNE desaconselha totalmente qualquer deslocação para Israel, bem como para toda a região".

"O Governo português está a acompanhar de muito de perto a situação, em articulação direta entre vários ministérios e em coordenação permanente com as embaixadas na região do Médio Oriente", afirmou ainda uma nota da assessoria de comunicação do MNE.

As sirenes de alerta para ataque militar começaram hoje a soar no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano, na sequência do ataque com 'drones' lançado pelo Irão contra Israel.

Segundo um responsável militar israelita citado pela agência France-Presse, o Irão lançou "mais de 100 'drones'" na direção de Israel.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu reuniu hoje o Gabinete de Guerra, anunciou o seu porta-voz.

O anúncio surge pouco depois de o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari ter considerado que o ataque com 'drones' e mísseis lançado pelo Irão contra Israel hoje à noite é uma "escalada grave e perigosa".

"O Irão lançou um ataque direto contra o Estado de Israel a partir de solo iraniano. Estamos a monitorizar de perto os 'drones' assassinos enviados pelo Irão e a caminho de Israel. Trata-se de uma escalada grave e perigosa", sublinhou Hagari num comunicado.

"O Irão lançou 'drones' a partir do seu território em direção a Israel", disse Daniel Hagari pouco depois das 23h00 (20h00 TMG).

As tensões entre os dois países subiram nas últimas semanas, depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, em 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

Leia Também: MNE de Portugal pede a portugueses que estejam em Israel para regressarem

Ler artigo completo