Montenegro promete Saúde mais próxima das famílias com resposta a tempo e horas

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29 mai, 2024 - 13:20

Primeiro-ministro apresenta programa com 50 medidas para a Saúde. Montenegro critica quem queira fazer da Saúde uma "questão ideológica".

O primeiro-ministro promete um sistema de Saúde que dê uma resposta a tempo e horas, combate as listas de espera, garanta a segurança de bebés e mães, garanta cuidados urgentes e emergentes, e invista na Saúde Mental.

São estes os cinco eixos estratégicos do Programa de Emergência e Transformação do Governo para a área da Saúde, apresentados esta quarta-feira, em conferência de imprensa.

Luís Montenegro refere que o programa prevê, ao todo, 50 medidas que são tanto imediatas como de longo prazo.

O Governo vai criar centros de atendimento clínico para atender situações agudas de menor complexidade e urgência, que funcionarão como "coroa de proteção" aos serviços de urgência hospitalares.

A medida consta do Plano de Emergência da Saúde, hoje apresentado na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, que foi elaborado por um grupo de trabalho, liderado pelo médico Eurico Castro Alves.

Segundo o plano, a que a agência Lusa teve acesso, os Centros de Atendimento Clínico podem ser "entidades públicas, sociais e privadas que possam disponibilizar logísticas adequadas para o atendimento de situações agudas de menor complexidade clínica e urgência".

De forma complementar, e no sentido de se aumentar a capacidade de resposta da estrutura instalada no SNS, deverá ser explorada a criação de "consultas abertas" nos próprios hospitais com Serviço de Urgência. .

"Em Lisboa, por exemplo, já estão a ser realizados esforços para se encontrar um conjunto de alternativas com capacidade de atendimento de aproximadamente 1.000 doentes por dia com situações agudas de menor complexidade clínica (implicando entre 24 e 36 gabinetes de observação) até ao final de 2024", lê-se no documento. .

Após a adoção desta medida em Lisboa, seguida depois do Porto, serão abrangidas outras cidades de forma gradual.

Está também prevista a requalificação dos espaços de urgências: "É essencial para a criação de um ambiente propício à prestação de cuidados urgentes e emergentes, designadamente quanto aos fluxos urgentes/emergentes das Vias Verdes e à área da Saúde Mental", lê-se no documento.

Relativamente aos internamentos, o objetivo é libertar até ao final do ano camas indevidamente ocupadas por situações sociais nos internamentos hospitalares dedicados a doentes com patologia aguda.

[Em atualização]

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