Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

7 meses atrás 50

Duelo de titãs. De um lado, a jogar em casa, a equipa que terminou a Série A em primeiro lugar. Do outro, o conjunto que terminou a Série B no topo. Tendo isto em conta, esperava-se um belo jogo entre FC Felgueiras 1932 e Académica OAF, com o respetivo duelo a não desiludir.

A Briosa começou a partida ao ataque. O poderio ofensivo, idêntico em intensidade a uma revolta estudantil, foi protagonizado por Juan Perea. O avançado colombiano somou várias oportunidades, todas defendidas por Bruno Pinto. As ameaças surgiram cedo, logo à passagem do minuto 6, quando David Teles desferiu um míssil em direção ao poste esquerdo. 

Daí até ao descanso, excetuando ocasiões pontuais, foram os estudantes a dominar a partida, marcando, com mérito, aos 25'. Numa saída de bola dos felgueirenses, Afonso Silva atrapalhou-se sozinho, entregando a bola a Lucas Henrique, que atirou de pé direito para o canto inferior esquerdo, deixando Bruno Pinto com os pés pregados ao relvado.

Intervalo, o fator diferenciador

A paragem ditou uma mudança brusca no rumo da partida. Se na primeira parte tudo indicava que a Académica iria vencer e arrecadar os três pontos, dilatando a sua vantagem, o segundo tempo revelou o contrário.

As substituições e o papel preponderante de Domingos Andrade no centro do terreno empurraram a equipa da casa para o ataque, com pujança. Foram várias as oportunidades de finalização criadas nos primeiros dez minutos da segunda parte. O tão desejado golo surgiu ao minuto 80, de grande penalidade.

O árbitro considerou falta o toque de Aílson Tavares sobre Kazuki Taka, decisão essa confirmada pelo VAR. Chamado à marcação, João Santos marcou com alguma sorte à mistura. O esférico esbarrou por debaixo do corpo de Carlos Alves.

Até ao final da partida, os ânimos aqueceram e a partida ficou empatada. Com este resultado, FC Felgueiras 1932 e Académica OAF somam dois pontos, posicionando-se em quarto e quinto lugar, respetivamente.

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