MXoN 2024 – Desilusão lusa em Matterley Basin e inédita vitória para a Austrália

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Conforme estava previsto, disputou-se no passado fim de semana na pista britânica de Matterley Basin o sempre entusiasmante Motocross das Nações (MXoN), onde 36 países convocaram os seus melhores pilotos para se enfrentarem nas categorias Open, MXGP e MX2.

Para Portugal, esta participação no MXoN, onde fomos representados pelo trio composto por Paulo Alberto (Open), Luís Outeiro (MXGP) e Sando Lobo (MX2), era vista com grande entusiasmo e antecipava-se uma boa prestação da Seleção de Portugal.

Porém, nesta histórica competição que se disputa desde 1947, o trio luso acabou por ficar muito abaixo do esperado, terminando o 77º MXoN no 28º lugar entre as 36 nações participantes.

A equipa lusa partia para a prova com o objetivo declarado de entrar nas corridas da Final A de domingo, as três mangas que decidem o vencedor do Troféu, mas os resultados ficaram aquém do esperado nas corridas de qualificação realizadas sábado.

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Esses resultados não permitiram à equipa portuguesa entrar no lote das 19 seleções que garantiam diretamente o seu lugar na Final A, vendo-se o trio luso obrigado a lutar pela vaga restante ao competir na denominada Final B, onde alinhavam todas as restantes seleções que, tal como Portugal, não se tinham ainda apurado.

Mas, uma vez mais, as dificuldades de adaptação à pista de Matterley Basin dos pilotos portugueses e aos quais se somaram ainda algumas quedas – de Paulo Alberto logo na volta inicial e Luís Outeiro a meio da corrida – saldaram-se por novo resultado negativo.

Luís Outeiro seria 14º na Final B e Paulo Alberto 20º, os dois melhores resultados que contavam para as somas da qualificação, com Sandro Lobo num distante 30º posto, posições que remeteram Portugal para o 28º lugar na classificação geral por países, entre as 36 seleções presentes, um resultado manifestamente aquém do esperado pela equipa.

E se para Portugal esta participação no MXoN pode ser considerada como uma desilusão, até porque existe a clara noção de que o trio escolhido tem talento para atingir os objetivos a que se propunha, na frente, assistimos ao histórico primeiro triunfo para a Austrália no Motocross das Nações.

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Esta foi uma vitória com o ‘carimbo’ dos irmãos Jett e Hunter Lawrence, acompanhados por Kyle Webster.

Os Estados Unidos (Eli Tomac, Aaron Plessinger e Cooper Webb) ficaram em 2º lugar a somente 3 pontos da equipa vencedora, com os Países Baixos (Jeffrey Herlings, Kay de Wolf e Glen Coldenhoff) no lugar mais baixo do pódio.

Espanha, França, Alemanha, Eslovénia, Itália, Suíça e Letónia (seleção que veio da final B) completaram o ‘Top 10’. Do ponto de vista individual, destaque para Jett Lawrence e Tim Gajser (por duas vezes), que foram os vencedores das mangas da Final A.

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