"Nada nos vai deter". Drone lançado contra a residência de Benjamin Netanyahu em Israel

2 horas atrás 18

Na manhã deste sábado, um drone foi lançado contra a residência privada de Benjamin Netanyahu de Cesareia, depois de o exército ter anunciado que um drone proveniente do Líbano tinha atingido uma "estrutura" nesta cidade costeira. "Um drone foi disparado contra a casa do primeiro-ministro em Cesareia. O primeiro-ministro e a sua mulher não estavam presentes e não houve vítimas”, declarou o Gabinete Netanyahu em comunicado.

Não ficou claro se a residência de Benjamin Netanyahu era a "estrutura na região de Cesareia" atingida por um drone proveniente do Líbano que o exército israelita havia mencionado ao início da manhã. De acordo com a mesma fonte, o alegado ataque não tinha causado feridos e outros dois drones foram intercetados.

Na reação à tentativa do ataque de que foi vitima, o primeiro-ministro israelita prometeu que "nada o deterá", garantindo que Israel "vai ganhar esta guerra" contra o movimento islamita palestiniano, Hamas, e o movimento xiita libanês, Hezbollah.

Netanyahu afirmou que "continuaremos a nossa batalha contra os outros terroristas do Irão" depois o exército israelita ter "eliminado" esta semana o líder do Hamas, Yahya Sinwar, que considerou ser "o cérebro terrorista cujos capangas decapitaram os nossos homens, violaram as nossas mulheres e queimaram bebés vivos”.

Líbano alvo de ataques áereos

Após alertas de evacuação por parte de Israel nas últimas horas, os subúrbios a sul de Beirute foram novamente alvo de ataques aéreos de Israel. Um desses ataques foi acompanhado na RT3 em direto, esta tarde, pelos enviados da RTP a Israel Sérgio Ramos e José Manuel Rosendo.

Entretanto na Faixa de Gaza, aviões israelitas lançaram  este sábado panfletos sobre o sul do enclave, com uma fotografia do líder do Hamas morto com uma mensagem para o povo palestiniano: "O Hamas já não governará Gaza". Segundo o jornal The Guardian, pode ler-se nos panfletos o convite de Telavive escrito em árabe: "Quem largar a arma e entregar os reféns será autorizado a sair e a viver em paz".

c/ agências

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