Namorada queria acabar. Ameaçou-a de morte e agora fica em preventiva

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O Ministério Público (MP) apresentou a primeiro interrogatório judicial, na quinta-feira, um "arguido por fortes indícios da prática de um crime de violência doméstica".

O homem, de 34 anos, residente em Lisboa, "manteve desde dezembro de 2023 até 24 de janeiro uma relação de namoro com a vítima, em coabitação", começou por explicar o DIAP Regional de Lisboa em comunicado.

Há "fortes indícios" de que, "durante esse período", o arguido "sujeitou a vítima a constantes ameaças e ofensas sexuais".

No momento em que a vítima lhe transmitiu que não pretendia continuar a relação, o mesmo ameaçou-a de morte. "Se acabares comigo, mato-te e depois mato-me", terá dito.

"O arguido ficou sujeito às medidas de coação de prisão preventiva e proibição de contatos, por se verificarem os perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do decurso do inquérito", lê-se na nota informativa.

Nela, o DIAP Regional de Lisboa explica que esta investigação está a ser dirigida pela sua Secção Especializada Integrada de Violência Doméstica de Lisboa (SEIVD de Lisboa).

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