“Não houve acordo nem os clientes foram prejudicados”, diz Santander sobre decisão do TJUE

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“Quando alguém esteve sete anos a preparar esse processo se calhar não tem intenções que passe da primeira instância”, afirma o CEO do Santander.

Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, mantém a posição já assumida que “não houve acordo” entre os bancos, “nem os clientes foram prejudicados”, depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter considerado que a troca de informações entre as instituições financeiras sobre os spreads aplicados nos empréstimos pode constituir uma restrição da concorrência.

“A decisão do TJUE foi mais uma etapa neste muito longo processo que continua em curso”, afirmou o banqueiro na apresentação dos resultados semestrais, esta quinta-feira, relembrando que este processo esteve parado sete anos na Autoridade da Concorrência.

“Quando alguém esteve sete anos a preparar esse processo se calhar não tem intenções que passe da primeira instância”, afirmou o CEO do Santander.

Pedro Castro e Almeida referiu ainda que o “tribunal europeu não julgou o caso em concreto”, esclarecendo apenas uma dúvida. “o que está em causa não é se houve acordo entre os bancos ou se os clientes foram prejudicados. Não houve acordo nem os clientes foram prejudicados”, disse.

“Este é provavelmente o mercado mais competitivo em termos de crédito à habitação da Europa”, referiu ainda o presidente executivo, afirmando que “estamos muito confiantes na nossa posição” e “vamos continuar a defendê-la até ao fim do processo”.

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