NATO volta a debater apoios a conceder á Ucrânia

2 meses atrás 41

Jens Stoltenberg preside pela última vez a uma reunião da NATO Reuters

A NATO inicia esta terça-feira uma cimeira em Washington centrada no apoio à Ucrânia face à invasão russa e rearmamento dos países europeus, identificando ainda ameaças futuras, quando celebra os seus 75 anos.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, estreia-se em Washington numa reunião da Aliança Atlântica. Portugal estará também representado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Defesa Nacional, Nuno Melo.

A cimeira vai realizar-se na capital norte-americana e assinalará os 75 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, sigla em inglês), na mesma cidade onde, em 1949, doze países – incluindo Portugal - assinaram este tratado para assegurar a sua defesa coletiva.

Na quarta-feira, Montenegro, acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, participa na cerimónia de cumprimentos oficiais pelo secretário-geral da NATO e pelo Presidente dos Estados Unidos aos chefes de Estado e de Governo presentes em Washington e na reunião do Conselho do Atlântico Norte, o principal organismo de decisão política dos aliados.

No último dia da cimeira da NATO, Montenegro, Rangel e Nuno Melo participarão em nova reunião do Conselho do Atlântico Norte, esta com os parceiros do Indo-Pacífico e da União Europeia, a que se seguirá uma da Comissão NATO-Ucrânia (NUC).

A cimeira que assinala os 75 anos da NATO será também a última do atual secretário-geral, Jens Stoltenberg, que terá como sucessor o ex-primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte.

O secretário-geral da NATO traçou três tópicos centrais para a Cimeira de Washington: impulsionar a defesa dos Estados membros e a dissuasão aliadas; apoiar os esforços da Ucrânia para se defender, que apontou como “a tarefa mais urgente” da Aliança Atlântica; e continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO "especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.

O pacote de apoio à Ucrânia - que deverá fixar uma ajuda anual dos aliados de 40 mil milhões de euros por ano – implicará ainda que a NATO assuma a tarefa de coordenar a ajuda militar que este país recebe para se defender da invasão russa, bem como as iniciativas de treino das suas forças, através de um comando liderado por um general de três estrelas e com cerca de 700 pessoas a trabalhar numa sede da NATO na Alemanha.

Ler artigo completo