Em Rafah, os militares israelitas reivindicaram o bombardeamento que terá matado Muhammad Salah, um dos responsáveis máximos pelo armamento do Hamas.
Em entrevista ao canal 14, o primeiro-ministro de Israel garantiu para breve o fim da fase mais intensa da ofensiva no sul da Faixa de Gaza. Acrescentou ainda que parte das forças militares serão enviadas para a região norte para "fins defensivos".
Mas a guerra em Gaza, avança Netanyahu, só termina com a eliminação total do Hamas. Em Washington, está já o ministro israelita da Defesa para discutir cenários pós-guerra. Em análise com o principal aliado, está a chamada fase C de um plano de tréguas. Em negociações há meses, prevê instalar em Gaza um novo poder.
Uma catástrofe humanitária que atinge milhares de crianças
O Hamas acusou Israel de bloquear qualquer acordo de tréguas e de libertação dos reféns. No centro de Gaza, outro bombardeamento matou pelo menos três pessoas e aumentou para 500 o número de profissionais de saúde mortos desde o início do conflito.
No terreno, a Organização Não Governamental (ONG), 'Save the Children', conclui que mais de vinte mil crianças estão dadas como desaparecidas. Muitas terão sido detidas ou enterradas em valas comuns.
Já a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmam uma catástrofe humanitária. Dizem que as pilhagens e o contrabando generalizados impedem a distribuição de ajuda a dois milhões de civis. A norte cresce a ameaça de uma guerra total entre Israel e o Hezbollah que levantou as armas em solidariedade com o Hamas.
Nos últimos dias aumentaram os ataques do movimento 'Xiita' às áreas fronteiriças, assim como as retaliações militares israelitas ao sul do Líbano.
Em Beirute, o Governo convocou jornalistas e embaixadores, acreditados na capital libanesa, para uma visita guiada ao aeroporto. O objetivo da convocatória foi desmentir as informações de que o Hezbollah armazenava mísseis e explosivos nas instalações aeroportuárias da cidade.