As figuras da partida entre Santa Clara e FC Porto, a contar para os quartos de final da Taça de Portugal, que os dragões venceram, por 1-2.
Imprevisível... como o relvado
De longe, a unidade mais esclarecida em campo. Mesmo com o relvado imprevisível, o extremo canhoto foi a chave do apuramento dos dragões. Muito interventivo desde o recomeço, Francisco Conceição «inventou» os dois golos da sua equipa. Se no momento da finalização de Evanilson ganhou bem a linha de fundo à oposição, no tento decisivo de Galeno deixou Paulo Henrique completamente «às aranhas.» Prossegue a época a alto nível e não dá sinal de abrandamento.
Garantia de perigo
Foi o principal patrocinador da animação instantânea a que se assistiu logo no reatar do desafio. Oportuno a aproveitar a defesa incompleta de Diogo Costa, o experiente avançado brasileiro deu sempre muito trabalho aos centrais do FC Porto. Na segunda parte, voltou a responder na fase em que o Santa Clara foi à procura do empate, mostrando-se muito disponível para oferecer linhas de passe para os seus colegas de equipa.
Na Champions da Taça
Nem sempre feliz nas tomadas de decisão, procurou os desequilíbrios no recurso à sua principal arma, a velocidade. Falhou o empate de forma clamorosa, mas não perdoou à segunda e carimbou o bilhete dos dragões para as meias. Não foi para a Liga dos Campeões, mas voltou a ser decisivo.
Tarde infeliz
Não é habitual constar nesta parte dos destaques, contudo, o guardião internacional português não viveu uma tarde particularmente feliz, nos Açores. Incapaz de suster o primeiro remate no lance do golo de Rafael Martins, Diogo Costa mostrou ainda alguma (invulgar) segurança na saída dos postes em alguns momentos do segundo tempo.
SANTA CLARA
EMPATE
FC PORTO