Novo Cartão de Cidadão contactless começa a ser emitido a 10 de junho

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Mário Campolargo, afirma que o “novo cartão de cidadão, vai permitir mais do que uma assinatura digital, mais do que uma autenticação segura, vai poder ser usado em muitos casos de uso, já que a sua características contactless abre a porta à sua utilização”.

A partir de dia 10 de junho vai começar a ser emitido o novo cartão de cidadão contactless. A nova funcionalidade foi desenvolvida em parceria entre o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), da Imprensa Nacional Casa da Moeda e da Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

Durante a apresentação, que decorreu hoje, o secretário de Estado da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, afirma que o “novo Cartão de Cidadão, vai permitir mais do que uma assinatura digital, mais do que uma autenticação segura, vai poder ser usado em muitos casos de uso, já que a sua características contactless abre a porta à sua utilização”.

“Esta vantagem do contactless permite que a interação dos serviços com Cartão de Cidadão, a leitura da informação que está ali, seja mais rápida, mais em linha com aquilo que temos hoje nos nossos cartões bancários ou noutro tipo de cartões”, refere o secretário de Estado.

O design do novo cartão vai ter uma fotografia com dimensões maiores e o chip passa a estar na parte de trás do CC.

No futuro vai ser lançado uma ‘App do Cidadão’, que vai integrar mais serviços e que vai manter uma relação” personalizada com o cidadão”, “antecipando as suas necessidades e as suas preferências, concentrando todas as informações que sejam relevantes para a sua interação com o Estado”.

O próximo passo é que o Cartão de Cidadão seja utilizado como título de transporte ou como bilhete de espetáculo.

Novas Lojas do Cidadão

Durante a apresentação foi ainda revelado um novo modelo de atendimento, as lojas cidadão 3.0, “novo modelo de atendimento que está assente no serviço integrado das várias entidades da Administração Pública num único local, sendo que este único local pode ser espaço físico, como as lojas ou espaços Cidadão, espaço digital no portal único de serviços ou na futura App Cidadão”, refere Mário Campolargo.

As novas lojas vão passar a ter um balcão de triagem, que encaminhará o cidadão para o posto necessário. Segue-se um atendimento mediado, um balcão único, onde o cidadão poderá resolver assuntos de diferentes entidades. No entanto, para os assuntos mais complexos vai existir uma linha de atendimento especializado, onde os organismos da administração pública vão estar presentes. A loja também vai ser mais digital, com um auto-atendimento.

“Esta é a loja do futuro, e uma loja preparada para atender às necessidades de cada um dos cidadãos. Acreditamos que este será um modelo mais ágil, mais eficiente, onde teremos a administração pública a falar a uma só voz”, refere Elsa Castro, vogal do conselho diretivo da AMA.

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