Nuno Fazenda afirma que Beira Interior é um "tesouro" para o PS

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Nuno Fazenda falava antes da intervenção final do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, num comício que encheu o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.

Na sua intervenção, o "número um" por Castelo Branco considerou que o atual secretário-geral do PS "tem visão política e a atitude certa de mostrar ao que vem, sem se esconder ou arranjar tabus".

"Olha para o futuro, acredita nos empreendedores e nas instituições públicas, ao contrário da direita retrógrada", sustentou o atual secretário de Estado do Turismo, assinalando, depois, que Portugal "tem de vencer a batalha da coesão territorial".

"O interior nunca foi uma prioridade para a direita. Durante o período da troika, até tomaram medidas de retrocesso, com o encerramento de tribunais, de postos de correios, de ferrovia e a imposição de portagens no interior. Os governos do PS deixaram várias marcas que fazem a diferença, embora ainda haja muito para fazer", apontou.

Nuno Fazenda salientou depois que "Portugal do interior não é um fardo", tal como a direita o encara, mas "um tesouro por descobrir e por valorizar".

"Não podemos andar para trás, temos de continuar a apostar no turismo, no Ensino Superior e na saúde, onde temos obra, como no Hospital Amato Lusitano e no Hospital da Cova da Beira. A nossa prioridade é o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e não as apólices de seguro", disse.

Ainda segundo Nuno Fazenda, na Assembleia da República, o PSD votou contra a instalação em Castelo Branco do Tribunal Central Administrativo.

"A diferença é esta: Eles fecham e nós abrimos", sustentou, recebendo muitas palmas.

"Quem foi o ministro que pôs a ferrovia a mexer?", perguntou. Na plateia, alguns socialistas responderam: "O Pedro". Luís Fazenda completou: "Também foi Pedro Nuno Santos quem já assegurou que vão ser mesmo eliminadas as portagens nas antigas SCUT. A direita não tem legado na Beira Interior", concluiu o secretário de Estado.

No primeiro discurso da sessão, o presidente da Câmara da Covilhã e da Federação do PS de Castelo Branco, Vítor Pereira, referiu que Pedro Nuno Santos promete o fim das portagens nas antigas SCUT e salientou apoios concedidos pelos governos socialistas desde 2015.

"É com base nesse crédito de confiança que dizemos que a escolha não pode ser outra. O PS tem um pacto de confiança com os beirões, que o Pedro Nuno Santos vai continuar a honrar. Temos pela frente uma direita que quer desinvestir no Estado social. Querem voltar a referendar o aborto, o que constituiria um inadmissível retrocesso social", afirmou.

Vítor Pereira advertiu que os tempos "não são compatíveis com experimentalismos".

"Temos de seguir em frente. As eleições não se ganham ou perdem com sondagens. É preciso ir votar", acentuou.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, elogiou o autarca histórico albicastrense Joaquim Morão, congratulou-se com a instalação na sua cidade do Tribunal Central Administrativo do Centro e com as politicas seguidas a favor da coesão territorial.

"Falo de um Portugal que não discriminam os que vivem no interior. Temos a ambição de um país coeso e que apoiam os mais desprotegidos. Só temos um caminho: No dia 10 de março, temos de votar no PS por aquilo que já fez e por aquilo que esperamos que venha a fazer", declarou Leopoldo Rodrigues.

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